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Hospital Vinte Oito de Agosto, em Manaus: oxigênio em falta.
Hospital Vinte Oito de Agosto, em Manaus: oxigênio em falta levou pacientes a óbito e governo estadual já iniciou transferência para outros estados.| Foto: Michael Dantas / AFP

Para começar este resumo de notícias. A segunda onda de coronavírus no Amazonas provocou colapso do sistema de saúde. Na manhã desta quinta (14), o Hospital Universitário Getúlio Vargas, em Manaus, ficou cerca de quatro horas sem oxigênio. Profissionais de saúde relatam que pacientes morreram por asfixia; confira o que dizem médicos, hospital e veja as ações do Ministério da Saúde e o governo local para conter a crise sanitária.

Transferências. Com a crise, a principal fornecedora de oxigênio do governo amazonense avalia importar oxigênio da Venezuela, devido à proximidade geográfica. Além disso, os governos estadual e federal iniciaram uma operação de transferência de centenas pacientes em quadro clínico moderado para outros estados; veja quais e confira outros números. Só Curitiba receberá 30 pacientes. Já o estado do Pará bloqueou barcos vindos do Amazonas.

Voos barrados. A crise em Manaus preocupa também outros países, já que há evidências de que o vírus que circula na capital amazonense é de uma nova cepa do coronavírus. O Reino Unido suspendeu voos do Brasil e outros países para tentar barrar a disseminação dessa mutação em solo britânico. Já a França exigirá teste negativo para entrada do país principalmente para conter variantes do vírus, especialmente as detectadas no Reino Unido e na África do Sul.

Utilidade pública: além da crise em Manaus

Enem. Com crise sanitária, a Justiça Federal suspendeu a realização do Enem em Manaus. As provas começariam no domingo (14) e Advocacia-Geral da União (AGU) ainda tenta reverter a decisão. Em âmbito nacional, as provas foram mantidas pela Justiça para domingo. A segunda etapa ocorre dia 24 deste mês. Em reportagem, Gabriel Sestrem explica o debate sobre a segurança do exame e os impactos de um novo adiamento.

Voo da vacina. Um voo que decolaria nesta quinta (14) para a Índia buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford-AstraZeneca contra a Covid-19 foi adiado para esta sexta-feira (15), com saída de Recife. Apesar do adiamento, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a prefeitos que a vacinação deve começar dia 20 de janeiro em todo o país, com 8 milhões de doses do imunizante Oxford e da Coronavac; confira as informações. Algumas cidades separaram locais de imunização: em Curitiba será no maior parque da cidade; veja os preparativos na reportagem de Marcos Xavier Vicente.

Atualização. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, em 24 horas, o Brasil registrou 67.758 novos casos do novo coronavírus, e 1.131 mortes pela doença. No total, o país atingiu 8.324.294 diagnósticos positivos, 207.095 óbitos e 7.339.703 recuperados.

Política e economia

Racha ruralista. A bancada ruralista da Câmara oficialmente está ao lado de Baleia Rossi (MDB-SP) na campanha à presidência da Casa, candidato apoiado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara. Contudo, como o presidente Jair Bolsonaro apoia Arthur Lira (PP-AL), a maior parte da Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA) diz votará em Lira. Correspondente da Gazeta do Povo no Congresso, Olavo Soares mostra como está o racha na bancada ruralista: líderes estão com Baleia; dissidentes, com Lira.

Greve dos caminhoneiros. Na noite desta quarta-feira  (13), após reunião com 50 lideranças, Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) manteve a convocação para a greve em 1º de fevereiro.  A jornalista Giulia Fontes conversou com lideranças dos caminhoneiros e explica como está o cenário em cinco pontos, confira.

Giro pelo mundo. O Vaticano informou que o Papa Francisco e o papa emérito Bento XVIforam vacinados contra Covid-19. Já a China relatou a primeira morte por Covid-19 em oito meses. Nos Estados Unidos, o CEO do Twitter defendeu a decisão da empresa de banir Donald Trump da plataforma; confira no texto de Rafael Salvi. Também dos EUA vêm a informação de que a Xiaomi e outras empresas chinesas foram inseridas em uma lista das que ameaçam a segurança nacional.

O que mais você precisa saber hoje

Colunas e artigos

De saída. A Gazeta do Povo traz traduções de portais parceiros norte-americanos que avaliam a saída de Donald Trump da Casa Branca. Pesquisadora no Manhattan Institute e colaboradora do City Journal, Heather Mac Donald destaca que Trump termina seu mandato de forma vergonhosa e fortalece a esquerda. O apresentador Ben Shapiro, em coluna no The Daily Signal, destaca as mentiras dos democratas e republicanos estão dividindo os Estados Unidos.

Já por aqui, no Brasil, nosso colunista Alexandre Borges traz a visão de que o país do pensamento único é o país do resultado óbvio. E Polzonoff questiona: Será que vale mesmo a pena lutar por essa tal liberdade de expressão nas redes sociais?

Nossa visão

A vacina. Se tudo correr como previsto, em 20 de janeiro o Brasil se junta – com algum atraso, é verdade – ao grupo de países que estão vacinando seus cidadãos contra a Covid-19, segundo a promessa do ministro Eduardo Pazuello. A imunização de boa parte da população é a maneira mais simples e certeira de proteger tanto a saúde quanto a economia. Leia nossa visão no editorial: Finalmente, a vacina.

Aos trancos e barrancos, portanto, desenha-se um panorama mais positivo que aquele imaginado por quem assistiu, preocupado, à politização extrema do assunto. O governo federal havia perdido tempo precioso meses atrás, quando ainda não se sabia quais laboratórios venceriam a corrida pela vacina, ao não buscar o maior número possível de opções para garantir prioridade no recebimento e colocar praticamente todos os ovos em uma única cesta, a vacina de Oxford.

Para inspirar

Acolhimento e retribuição. Nem em sonho Edilaine Aparecida de Lima poderia imaginar o que o futuro reservaria para ela. Aos 15 anos, grávida, passou fome, enfrentou a miséria. Virou catadora de papel e perdeu a guarda de uma das filhas. Doente, foi morar na Vila 29 de Outubro, em Curitiba. A ocupação fica no bairro Caximba, região do antigo aterro sanitário da capital paranaense. Mas ela foi acolhida após a gravidez precoce e hoje retribui atendendo 300 crianças em projeto social. Conheça essa bela história nesta reportagem de Rossana Bittencourt, da Equipe Sempre Família.

Aproveite o fim de semana para colocar suas leituras da Gazeta do Povo em dia. Bom descanso!

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