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Mortes por coronavírus no Brasil
Mortes por coronavírus no Brasil: registro de óbitos em 24 horas foi de 881 na terça-feira (12).| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Bom dia!

Para começar.  Após a exibição para autoridades do vídeo da reunião ministerial em que o presidente Jair Bolsonaro teria ameaçado demitir Sergio Moro do Ministério da Justiça, houve duas reações. A defesa de Moro disse que a gravação confirma “integralmente” as denúncias de Moro sobre interferência na Polícia Federal e pediu a divulgação na íntegra. Bolsonaro pediu sigilo de trechos "estranhos ao inquérito". Leia o que se sabe, até agora, sobre o vídeo e a avaliação de investigadores.

No mesmo dia. Enquanto a política dominava o noticiário, o Ministério da Saúde divulgou um número assustador:  881 registros de novas mortes por coronavírus no Brasil em 24 horas. Foi o pior dia da pandemia no país. Segundo a pasta, contudo, havia números represados, e ainda há mais de 2 mil casos em análise. Além disso, também são investigados 39 casos anteriores à primeira confirmação no país.

Legado da pandemia. Apesar das trágicas mortes por coronavírus no Brasil, a crise sanitária vai deixar um legado. De Brasília, Leonardo Desideri revela o que a Covid-19 vai deixar – entre equipamentos, médicos e hospitais – para o sistema de saúde brasileiro após o fim da pandemia.

Podcast 15 Minutos

Conteúdo aberto

Mais números. O Paraná já registrou 1.906 casos de coronavírus, média de 30 por dia no estado, que também enfrenta outro surto: a dengue já infectou 167 mil e matou 132 pessoas. Já as Américas superaram a Europa em número de casos de Covid-19, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS): 1,74 milhão contra 1,73 milhão. Estados Unidos, Brasil e Canadá puxam os números, veja outros impactos.

Remédios e pesquisas. Mais dois medicamentos falharam no tratamento de pacientes graves infectados pelo novo coronavírus. Amanda Miléo traz informações sobre remédios utilizados contra o HIV na tentativa de bloquear a Covid-19. Apesar de ainda não haver uma droga eficaz, há pelo menos 823 projetos em universidades federais para combater as mortes por coronavírus no Brasil. E segue ainda um alerta aos pais: fundador do Instituto Eu Escolhi, Nelson Ferreira traz dicas sobre convivência na quarentena e o aumento do risco de adolescentes trocarem fotos comprometedoras no período de isolamento social.

Algo de bom. Em contraponto às crises sanitária, política e econômica, o agronegócio brasileiro deve crescer novo recorde na safra de grãos: colheita de 250,87 milhões de toneladas na safra 2019/20, 3,9% superior à safra 2018/19. Será o impulso necessário para que o setor de transportes de cargas mantenha a atividade pelo menos até junho, confira na reportagem de Maria Eduarda Lass.

Minuto coronavírus

Exclusivo para assinantes

Coronavírus na economia. De Brasília, a correspondente Jéssica Sant’Ana traz duas reportagens que mostram um impacto que vai além das mortes por coronavírus no Brasil: 7,2 milhões de trabalhadores tiveram contrato suspenso ou salário reduzido desde que entrou em vigor o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. E a inesperada crise obrigou a equipe de Paulo Guedes a se reinventar.  Entenda como a Economia foi de “ministério das reformas” a “pasta de medidas emergenciais”. Ainda sobre o tema, o governo negou tornar permanente o auxílio a informais.

Vozes na Gazeta. Tantos impactos fizeram o Banco Central empurrar o Brasil a uma nova realidade: a dos juros baixos. Entenda na coluna de Roberto Indech. O ministro do STF Luís Roberto Barroso mostra outra fronteira tênue: a do Direito e da Política, leia na entrevista do ministro com a jornalista Cristina Graeml. Já na visão do colunista João Pereira Coutinho, a imprudência do governo brasileiro perante pandemia é típica de revolucionários.

A ciência não é exata. Direto da Itália, o professor Tommaso Scandroglio - membro da Sociedade Italiana de Filosofia Moral e da Filosofia do Direito -  revela outro problema escancarado pela pandemia: os limites da ciência, confira o artigo. Neste sentido, trazemos ainda a reflexão do jornalista doutor em filosofia Orlando Tambosi, que mostra por que a tentativa e erro acabam sendo pressupostos do método científico, leia o texto do professor aposentado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O mais importante de ontem no Brasil

Nossa visão

Não podemos esquecer.  Como mostramos acima, a pandemia do coronavírus exigiu que o Ministério da Economia, com a mesma equipe, tivesse de mudar completamente o foco em poucas semanas. Mas a agenda para 2020 tinha as reformas tributária e administrativa; as PECs do Pacto Federativo, Emergencial e dos Fundos e uma série de concessões, leilões e privatizações. Tema para o novo editorial da Gazeta do Povo: As reformas não podem cair no esquecimento.

Quando o ano terminar – e, com ele, a permissão para gastos sem necessidade de respeitar os limites legais –, o Brasil estará num buraco fiscal ainda mais profundo. Não se questiona a necessidade do aumento das despesas agora, mas a matemática não mente.

Para inspirar

Na cozinha de casa. Como uma amostra de que tudo tem seu lado bom, o isolamento social provocado pelo coronavírus valorizou a comida feita em casa. Confira no texto de Marcela Mendes e da equipe Bom Gourmet onde aprender receitas e encontrar inspiração para relaxar na cozinha neste estressante momento social.

Tenha um ótimo dia!

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