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Bom dia!

Na noite de ontem (30), o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi sabatinado no programa Roda Viva, da TV Cultura. Foi a estreia na televisão aberta, em longa metragem, de um político que é um fenômeno na internet. O programa chegou ao primeiro lugar nos trending topics mundiais do Twitter. Um ou outro jornalista até tentou fazer perguntas sobre o Brasil e os projetos do candidato para o país, mas predominou entre os entrevistadores um espírito polemista, pouco objetivo e até – é preciso dizê-lo – arrogante.

Bolsonaro tampouco conseguiu articular suas propostas, se é que as tem. Acertou no começo do programa, quando desejou deixar como legado que "a economia passe a ser liberal", o que realmente é uma necessidade do Brasil, mas quem assistiu a toda a entrevista não ficou com a menor ideia de como isso deverá ser feito. Também não primou pela exatidão dos fatos. A impressão que fica do Roda Viva é a de dois mundos que até se encontram, mas não se entendem.

Novidades na Gazeta

A partir de amanhã, um time de colunistas de primeira linha vem somar-se à escalação da Gazeta do Povo. Jorge Caldeira, Flávio Augusto, Mario Vitor Rodrigues, Pedro Menezes, Beatriz Cutait, Roberto Indech, Marcio Coimbra, Pedro Fernando Nery e Guilherme Fiuza vão complementar a rotina dos leitores com análise e opinião. Gustavo Nogy volta para a casa depois de um tempinho fora, e Mauro Cezar Pereira junta-se definitivamente a nós depois da Copa do Mundo. Todo dia, aqui neste Bom Dia, você confere o que eles estão escrevendo nessa estreia.

Amigos para sempre

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) aberta para apurar causas e consequências do aumento da dívida interna federal no período de 2008 a 2014 mostrou que o BNDES concentrou a maior parte dos recursos emprestados em cinco empresas – quatro delas hoje investigadas pela Lava Jato. Não faltaram recursos para os amigos e a “ajudinha” fez a dívida pública disparar.

Assombração

Já escrevemos aqui que a conta pelo descalabro do governo Dilma Rousseff (PT) ainda nem está calculada. Desta vez, Guido Orgis escreve, com base em um artigo do Ipea, sobre como a inépcia política de Dilma beneficiou trabalhadores de renda mais alta e vai custar bilhões que serão pagos por décadas pelo contribuinte:

Em 2015, tanto o governo quanto especialistas em Previdência venderam a versão errada sobre a regra 85/95 [...] Houve também uma escolha deliberada do Congresso em criar um benefício mais elevado e com exigências menores do que o já existente – e também imperfeito – fator previdenciário (que, se não conseguiu aumentar a idade de aposentadoria, pelo menos reduziu os benefícios para quem escolhe se aposentar cedo).

Falando em Dilma, o Editorial de hoje da Gazeta do Povo comenta as renúncias fiscais praticadas pelos governos petistas, que preferem chamar essas práticas de “política industrial anticíclica”:

O Brasil não tem política industrial há muito tempo, no sentido de um projeto baseado na realidade econômica do país, no quadro internacional de investimentos, no comércio exterior e como parte de um projeto de desenvolvimento nacional. As medidas que vêm sendo tomadas nos últimos anos se originam em outro campo – em geral, na recessão – e são medidas parciais geradoras de distorções, se mantidas em prazo longo.

Respiro

Depois do susto e da grita, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu revogar a norma que previa a cobrança de até 40% de coparticipação dos procedimentos dos clientes de planos de saúde. Haverá uma nova audiência pública para discutir a as mudanças na regulamentação.

Defesa da vida

Na próxima sexta-feira (3), começam as audiências públicas no Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a legalização do aborto. Um dos pontos que certamente vão aparecer no debate é se a descriminalização aumentará o número de abortos realizados no Brasil. A resposta deste pesquisador é categórica: sim – e os grupos pró-aborto têm incentivos para distorcer os dados sobre o tema.

Mamãe, eu quero

Você já se perguntou por que, diferentemente dos Estados Unidos, é tão difícil fazer doações para universidades no Brasil? Meu xará Renan Colombo responde.

Estilo de vida

Não uma, nem duas, mas 53 ideias para melhorar a vida nas cidades. E o esporte que eu precisava para mudar de vida. Confira a indicação dos nossos editores:

Socorro! Luan Galani (Haus) escreve: “Nossas cidades pedem socorro. O diagnóstico é de entidades nacionais de arquitetura que elencaram 53 propostas para tornar o planejamento urbano mais democrático e inovador. A carta pública foi enviada a todos os candidatos nas eleições de 2018”.  

Tomperro. Talita Boros Voitch (Bom Gourmet) escreve: “É hoje a grande final do MasterChef Brasil! Para quem acompanhou a edição, relembre os melhores e piores momentos dos dois finalistas - Hugo e Maria Antônia. Para quem vai a sua torcida?” 

Agora vai. Isadora Rupp (Viver Bem) escreve: “Não é tênis: é padel! O esporte, que também é jogado com raquete e bolinhas, vem sendo procurado por quem não gosta de academia e quer algo que ajude a emagrecer, ganhar fôlego rapidamente e relaxar. Só não pode deixar de lado o aquecimento, já que o risco de lesões é mais alto”. 

Volta ao mundo em 1 minuto

Trump vai e volta, a crise na Nicarágua continua – e pode piorar –, o mistério do avião que desapareceu. Vandré Kramer (Mundo) escreve:

Idas e vindas. Mr. Trump continua aprontando das suas: surpreendentemente, admitiu a possibilidade de se encontrar com líderes iranianos para discutir o acordo nuclear com o país asiático. Isso, uma semana depois de ameaçá-los com uma guerra. E, também, ameaçou paralisar o governo se o Congresso não liberar recursos para a construção de um muro na fronteira entre o México e os EUA. 

Próxima crise. A violenta repressão às manifestações contra o presidente Daniel Ortega na Nicarágua pode desencadear a próxima crise de refugiados na América Central. Pelo menos 350 pessoas foram mortas até agora

Déspota. E, ainda na América Latina, o ditador venezuelano Nicolás Maduro é investigado na Justiça americana por lavagem de dinheiro e desviar mais de US$ 1,2 bi. Ele veio com mais uma ameaça: restringir as vendas de gasolina no empobrecido país. Obviamente para beneficiar os aliados

Sem resposta. O governo da Malásia apresentou ontem o relatório sobre as investigações do maior mistério da aviação mundial: o desaparecimento do voo MH 370, em 2014, nas águas do Índico. Uma das poucas conclusões é de que o avião desviou propositalmente da rota”. 

Paraná

Aqui no estado, uma ficha suja e outra ainda mais suja. Euclides Lucas Garcia (Política Paraná) escreve:

Última hora. Não tem mais como adiar. No próximo domingo (5) termina o prazo para que os partidos definam seus candidatos para a eleição. No Paraná, algumas dúvidas ainda persistem. Beto Richa seguirá com Cida Borghetti? Osmar Dias sai para o governo ou para o Senado

Ficha limpa. Ver o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nas páginas policiais virou rotina. Nos últimos seis anos, o órgão foi alvo de nove operações da Polícia ou do Ministério Público. A maior parte envolve supostas irregularidades na concessão de licenciamentos ambientais.  

Limpinha. Na ‘lista dos inelegíveis’ do Tribunal de Contas do Paraná, uma única entidade aparece com 18 contas reprovadas. A dona do Instituto Confiancce já foi condenada pela Justiça Federal por crimes como peculato e lavagem de dinheiro”.

Curitiba

Na capital, os motoristas que cuidam bem dos idosos, as cruzes gigantes e uma ideia inusitada – para dizer o mínimo. Confira as indicações dos nossos editores:

Belo exemplo. Fernanda Leitóles (Curitiba) escreve: “Alguns motoristas do transporte público de Curitiba se destacam pelo cuidado especial com os passageiros e provam que o trânsito também pode ser lugar para gentilezas. Eles conduzem linhas utilizadas majoritariamente por idosos. Conheça histórias desses ônibus e saiba quais são os mais usados pela terceira idade”. 

Nossa terra. Luan Galani (Haus) escreve: “Já reparou nas cruzes gigantes espalhadas por alguns bairros da cidade? Principalmente no Pilarzinho e Umbará, os cruzeiros contam parte da história de Curitiba e são ícones de demarcação de terras pelos imigrantes”. 

Oi? Fernanda Leitóles (Curitiba) escreve: “Uma concessionária de pedágio adotou um serviço inusitado para tentar reduzir os atropelamentos na estrada: um spray reflexivo é aplicado em pedestres e ciclistas em trechos com pouca visibilidade. A tinta permanece por cerca de uma semana após o uso, mas é lavável”.  

Quem apoia essa ideia?

Um ótimo dia a todos! 

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