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Ciro Nogueira abraça o presidente Jair Bolsonaro em inauguração de ponte no Piauí, em 20 de maio.
Ciro Nogueira abraça o presidente Jair Bolsonaro em inauguração de ponte no Piauí, em 20 de maio.| Foto: Reprodução/Facebook

Para começar este resumo de notícias. Está marcada para esta terça-feira (27) uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o senador Ciro Nogueira (PP-PI). O encontro deve oficializar a nomeação de Nogueira para o posto de ministro da Casa Civil, principal cargo de articulação política do Planalto com o Congresso. A reunião estava agendada inicialmente para a segunda-feira (26), mas teve de ser adiada em razão de um problema com o voo que traria o senador do México para o Brasil. Com isso, Bolsonaro dá o pontapé na reforma ministerial anunciada na semana passada, que, entre outras mudanças, vai recriar o Ministério do Trabalho.

Currículo. Ciro Nogueira é um dos principais líderes do Centrão e sua nomeação para a Casa Civil representa a primeira experiência do parlamentar no Executivo. Olavo Soares conta um pouco da história de Nogueira, que já foi crítico de Bolsonaro e alvo da Lava Jato.

Guinada. Com a aproximação cada vez maior com o Centrão, o governo Bolsonaro replica o modelo de gestões anteriores que prometeu combater, o da troca de cargos do primeiro escalão por apoio político. Entenda o que mudou.

Utilidade pública

Exportação vetada. Um decreto publicado pelo governo federal ampliou a lista de produtos médicos, hospitalares e de higiene cuja exportação fica proibida em virtude da pandemia da Covid-19. Saiba quais os novos itens proibidos.

Intervalo entre vacinas. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que deve diminuir o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. Entenda por quê. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido para uso emergencial de mais um imunizante, o da chinesa Sinopharm.

Atualização. O Brasil registrou mais 578 mortes por Covid-19 e 18.999 novos casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 19.707.662 diagnósticos positivos e 550.502 óbitos. Quanto à vacinação, foram imunizados 96.338.520 com a primeira dose e 37.932.515 com a segunda.

Política e economia

Fundo eleitoral. O presidente Jair Bolsonaro voltou a abordar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado pelo Congresso, mas agora promete vetar uma parte dos recursos. “Vai ser vetado o excesso”, afirmou. A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 10 dias para que o Congresso explique a votação que aprovou o aumento do fundão.

Novo Bolsa Família. O governo federal pretende lançar em novembro o novo Bolsa Família, que pretende pagar no mínimo R$ 300, em lugar dos R$ 198 atuais. Mas como viabilizar esse aumento sem exceder o teto de gastos? Isabelle Barone tem algumas respostas.

Giro pelo mundo. Governos de 21 países, incluindo Estados Unidos e Brasil, assinaram uma declaração condenando a repressão aos protestos pela ditadura cubana. Na Argentina, o governo de Alberto Fernández acusa a gestão do antecessor, Mauricio Macri, de contrabando de munições à Bolívia. A Suécia, ridicularizada pela estratégia de combate à Covid, zerou as mortes pela doença.

O que mais você precisa saber hoje

Urna eletrônica. Bolsonaro diz que vai mostrar “fotografias” que comprovariam fraude nas eleições

EUA. Associação de livrarias se desculpa por enviar obra considerada “antitrans”

Falta de chuva. Argentina declara emergência hídrica devido a queda histórica no rio Paraná

Colunas e artigos

Estátua queimada. No último fim de semana, manifestantes queimaram uma estátua de Borba Gato em São Paulo. Madeleine Lacsko explica por que essas pessoas queimaram a estátua errada. Diogo Schelp diz que esse é um esforço fútil, já que não vai mudar o passado nem o presente. O assunto também foi debatido no programa Hora do Strike, com a participação de Bernardo Küster.

Nossa visão  

Ferramentas anticorrupção. Com a Operação Lava Jato ainda em andamento, vários de seus protagonistas alertavam para a possível repetição, no Brasil, da reação dos corruptos ocorrida na Itália do pós-Mãos Limpas. Parte dessa reação consistia em alterar leis e jurisprudências, tirando das mãos das autoridades uma série de ferramentas de combate à corrupção. Pois foi o que aconteceu aqui. Tema para o nosso editorial: O desmonte das ferramentas anticorrupção.

Ao menos parte dessa demolição poderia ser desfeita se o parlamento estivesse interessado em aprimorar o combate à corrupção, em vez de aprovar leis que o dificultam, como ocorreu com a Lei de Abuso de Autoridade e ocorre com projetos de lei sobre delações premiadas e lavagem de dinheiro. Propostas de emenda à Constituição que garantiriam o início do cumprimento da pena após segunda instância dormem nas gavetas do Congresso.

Para inspirar

Ajuda a moradores de rua. O frio intenso registrado em várias partes do Brasil nas últimas semanas preocupou a advogada Ana Maria Rattes. Não por ela, mas por aqueles que vivem nas ruas. Ela teve então uma ideia: confeccionar sacos de dormir usando tecido de guarda-chuvas danificados. Raquel Derevecki conta essa história. Tenha um bom dia e uma ótima semana!

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