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Rio de Janeiro – A Nova Fronteira está lançando a nova obra de Ivo Pitanguy, "Aprendiz do tempo", histórias vivas e vividas pelo famoso cirurgião plástico, um dos cinco brasileiros conhecidos mundialmente pelo valor com que exercem a profissão.

Fui escolhido para fazer a apresentação do livro, na qualidade não de cliente, mas de amigo há mais de 30 anos e seu colega na Academia Brasileira de Letras.

Já o vi operando em sua clínica, mergulhando nas águas da baía de Angra dos Reis, atuando na presidência do Museu de Arte Moderna (Rio), onde organizou a exposição de Dufy, uma das melhores daquela entidade.

Mas, sobretudo, muito conversamos sobre literatura, principalmente a francesa, da qual é um conhecedor surpreendente, pois não fica apenas nos poetas, mas nos ensaístas. O livro revela a intimidade com autores alemães, ingleses e espanhóis, e, no seu convívio diário, é sempre com prazer que ele cita um deles, sempre no original.

Bom conversador, viajado pelo mundo, com amigos em toda a parte, só se cala quando um incauto pergunta sobre os clientes que o procuraram e ainda procuram, uma lista que inclui celebridades mundiais do cinema, da política, dos negócios e dos esportes.

A leitura do seu livro pode parecer a biografia de um sucesso. Um sucesso múltiplo, que atingiu todas as camadas de uma personalidade movida por duas motivações: a vontade de saber e a necessidade de atuar. Para atingir os dois objetivos – saber e atuar –, desde jovem ele fez sua opção básica: estudar e trabalhar. Não foi escudado em relações e patrocínios. Trabalhou em ambulâncias, subiu morros, nunca recuou diante dos desafios do modesto meio técnico e científico que se apresentava à sua geração.

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