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Rio de Janeiro – Finalmente, o Brasil vai tomar conhecimento e posse do famoso futuro que lhe foi destinado e no qual todos nós, de uma forma ou outra, acreditamos e confiamos. Acaba de ser criada uma Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo e seu primeiro ocupante terá status de ministro.

Antes de mais nada, não é uma secretaria qualquer, igual às outras que andam por aí. É uma secretaria "especial". E terá a "ação" como finalidade principal, não se tratando de uma repartição burocratizada, palpiteira, gastando tempo e dinheiro com projetos que nunca serão concretizados.

E tem mais: não será uma secretaria emergencial, para apagar o fogo depois do incêndio, comprometida com o desafio da hora. Pelo contrário. Ela se destina a ações no longo prazo, um prazo que atravessará gerações e fará o Brasil assumir o futuro que todos esperamos.

Aliás, devemos louvar o pessoal encarregado de arranjar nomes para as jogadas do marketing governamental. Já tivemos, em janeiro, logo após a posse do segundo mandato, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foi apresentado como uma espécie de maravilha curativa, capaz de acabar com o nosso atraso no campo social, econômico, educacional etc. Ainda está no papel, apesar de apresentado pelo governo como solução final para nossos problemas mais imediatos. Está sendo aperfeiçoado e burilado em diversos estágios. Não acelerou nada, até agora.

Outra jóia de inventiva governamental é o Programa de Desenvolvimento da Educação (PDA). Lula descobriu que a educação no Brasil encontra-se em péssima situação mas garante que em breve ela será uma das mais adiantadas do mundo.

Estando o governo comprometido com o "longo prazo", tudo será possível, inclusive tudo continuar na mesma.

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