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Marx conheceu o capitalismo inglês da Revolução industrial, e chegou à conclusão de que aquelas condições de trabalho levariam os operários à revolta. O tempo passou, e o oposto ocorreu: os capitalistas perceberam que era de seu interesse que os operários também se tornassem consumidores, e aos poucos a situação melhorou. Hoje ninguém na Inglaterra trabalha 16 horas por dia por um salário de fome e as crianças não são mais escravizadas em fábricas.

Paradoxalmente, isto ocorre hoje em dia apenas nos países ditos marxistas, governados por partidos únicos comunistas. Nas ditaduras do proletariado, o trabalho escravo ou quase escravo possibilita a fabricação dos produtos de consumo baratíssimos que infestam os mercados do Ocidente. As condições de trabalho no Vietnã ou na China de hoje são extremamente semelhantes às descritas pelo inspirador de seus governos.

Dentre os países comunistas, contudo, há dois aonde a Revolução Industrial ainda não chegou: Coreia do Norte e Cuba. Naquela, a população passa fome enquanto o ditador é o único obeso do país. Nesta, assim como ocorria no litoral africano há alguns séculos, o maior produto de exportação são os seres humanos. Ao contrário do que ocorria na África, contudo, estes escravos não são comprados, mas alugados, e já vêm com capitães do mato.

Para vergonha eterna, nosso governo acaba de alugar 4 mil escravos, supostamente médicos, pelos quais pagaremos meio bilhão de reais por ano ao bilionário ditador Fidel Castro, seu "dono". Eles ficarão alojados em casas vigiadas, junto a um capitão do mato cubano, sem autorização para sair à noite e sem poder conversar com brasileiros. Suas famílias, em Cuba, servem de reféns.

Enquanto isso, um bravo diplomata brasileiro conseguiu extrair das garras do ditador boliviano um perseguido político, asilado na embaixada brasileira em La Paz, trazendo-o para o Brasil. Infelizmente, contudo, já há tempos que este não é um lugar para onde escravos possam fugir. Os petistas já devolveram a Cuba dois boxeadores escravizados que tentaram fugir aqui, e já avisaram que farão o mesmo com os "médicos". Não seria de espantar se o boliviano asilado também fosse extraditado, a não ser que fizesse um quilombo algures junto com escravos cubanos alugados ao governo...

Quem diria que a vergonha sentida por Castro Alves voltaria a ser tão atual!

"Auriverde pendão de minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança, [...] antes te houvessem roto na batalha, que servires a um povo de mortalha!..."

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