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| Foto: José Tores/Free Images

Optar por ter filhos tem se tornado cada vez mais uma decisão extravagante. Famílias com mais de dois filhos, então, são um escândalo; não raro, os pais são bombardeados com conselhos não solicitados que os exortam a fazer o controle de natalidade, até com medidas irreversíveis, como a vasectomia e a laqueadura. Os motivos alegados frequentemente são financeiros, e, no atual cenário de crise da economia, pode parecer irresponsável engravidar. É claro que todo pai e toda mãe não quer ver sua família na miséria, e é lícito tentar proporcionar boas condições de vida àqueles que amamos, mas é sempre bom lembrar que, a despeito do trabalho que dão, a alegria que os filhos trazem é insubstituível. Não se trata de advogar a ausência de planejamento familiar, e nem de impor um modelo único de família a todos. Apenas é importante ressaltar que, para cada ser que nasce, há um universo de possibilidades que se abre para o mundo, e permitir que isso aconteça é um ato de grande generosidade. Será que não há um certo exagero nos requisitos que impomos para aumentar a família, dando muito valor ao que é luxo e pouco às pessoas? Ana Elisa Oliveira compartilha suas reflexões a respeito e um pouco do planejamento que precisou adotar, já que está grávida em plena crise econômica.

Desenvolver a linguagem das crianças

Pais de crianças de 0 a 3 anos, sobretudo os de primeira viagem, naturalmente sentem alguma dificuldade de comunicação com o filho pequeno. É importante que esses pais saibam que são em grande medida responsáveis pelo desenvolvimento da linguagem de seus filhos. O berçário e a escola não substituem o ambiente doméstico, principalmente nessa importante fase de aquisição de vocabulário e de estruturas da língua. É sabido que o afeto e a segurança são fatores que, nesse período, influenciam bastante no processo cognitivo. O professor Carlos Nadalim dá uma dica simples e eficaz aos pais de crianças pequenas, que é fundamental para que elas aprendam a se comunicar.

Pro-choice goela abaixo

O governador de Illinois, nos EUA – republicano, by the way – referendou uma lei que obriga profissionais pró-vida da área da saúde a orientar grávidas sobre os “benefícios” do aborto, e a indicar-lhes alguma clínica de aborto se demonstrarem interesse em “interromper a gravidez”. Além disso, nenhum profissional poderá processar o hospital onde trabalha por ter sido forçado a colaborar com um procedimento de aborto. Acredito que nem no Brasil teriam a ousadia de aprovar uma lei que infringe tão gravemente o direito à liberdade de consciência. Andrew Guernsey comenta o caso. (Texto em inglês)

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