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 | Mezzotint by J. Smith./Reprodução Wikicommons
| Foto: Mezzotint by J. Smith./Reprodução Wikicommons

Neste domingo comemoramos o nascimento do menino Jesus, fato esse que é indissociável do mistério da salvação. Martim Vasques da Cunha, aproveitando o momento em que celebramos a chegada do Redentor, leva-nos até a cruz do Calvário através de uma análise primorosa do filme “A paixão de Cristo”, de Mel Gibson. Por que esse filme não se compara a nenhum outro que retrata o mesmo episódio? Por que houve tanta repercussão negativa na mídia? E, principalmente, o que compreendemos, mesmo que sem saber expressar, quando vemos o filme? Martim responde.

Natal: o presente definitivo para a humanidade

Tentamos, com consciência ou não, justificar de algum modo a nossa existência provando nosso valor. Mas sempre falhamos em algo. Somos ontologicamente precários e, por causa da soberba, isso é difícil de engolir. Buscamos um modo de convivermos conosco, com as nossas imperfeições e mediocridades. Sobre nossas faltas, não há juiz mais implacável que a própria consciência (mesmo que não pareça para quem olha de fora). Se a esses juízos soma-se um tom de indignação pelas próprias misérias, então facilmente pode-se cair num estado de autocomiseração ou de autojustificação, porque o fardo torna-se pesado demais. Mas nada disso é necessário para quem é cristão. Entenda o porquê com este texto (antigo, mas indispensável) de Olavo de Carvalho. E feliz Natal!

O Natal é mágico!

Mary Wakefield observa que crianças, por pura intuição, reconhecem naturalmente que há algo na realidade que transcende o que os dedos podem tocar, o que os olhos podem enxergar, e que esse algo é fundamentalmente bom. Para elas, o mundo é mágico! E não devemos desencorajar essa cosmovisão só porque em determinado momento descobrimos que existem leis da física, galáxias distantes, mitocôndrias e atividade cerebral por pulsos elétricos. É tão difícil compreender que essas duas dimensões da realidade – a material e a espiritual – não se anulam, mas se somam? Ok, é uma pergunta boba, porque a experiência de questionar o que se percebe é universalmente compartilhada e faz parte do processo de amadurecimento da inteligência. Mas, infelizmente, diante da impossibilidade de compreensão de todos os aspectos da realidade, muitos desanimam e caem no cinismo. Disso para “a verdade não existe” e “a vida não tem sentido” são dois pulos. Neste Natal, desejo a todos que, inspirados pela figura do menino Jesus, redescubram o mundo com olhos de criança, para quem tudo ao redor é uma novidade esplêndida. (texto em inglês)

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