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| Foto: Nicholas Kamm/AFP

Entre os que não apoiam o governo Trump há aqueles que odeiam o novo presidente americano, que acham que ele é uma espécie de Hitler do século 21 (aliás, a maior parte da impressa integra esse grupo), e há aqueles que lamentam algumas de suas propostas de governo, assim como características de sua personalidade. Com o primeiro grupo, infelizmente, tentativas de explicar quem é Trump tendem a não ir para lugar algum, porque essas pessoas não estão muito interessadas em se deixarem persuadir pelos fatos, pela racionalidade; mesmo sem perceber, estão raciocinando por meio de símbolos e metonímias, construídos com o propósito de difamar Trump, como se fossem a mais pura literalidade. Agora, é prudente – e aqui não estou falando de militância, mas de analistas políticos que queiram ser levados a sério – não cair na mesma postura com o sinal invertido: achar que Trump é infalível. João Luiz Mauad diagnostica, neste texto, o clima de Fla-Flu que até os brasileiros sentem a respeito do novo presidente americano. Paixões à parte, há aquele segundo grupo que desaprova Trump, e eu confesso que já estive nele. Só que Donald Trump dá um nó na cabeça de quem quer enquadrá-lo ideologicamente. Ao tentar julgá-lo desse modo, a direita liberal acaba por condená-lo quando, de fato, suas medidas têm o potencial de resgatar a economia da América e até sua liderança no mundo. Na verdade, ele é um homem pragmático, um negociante e um jogador muito atento ao xadrez político global.

Trump e o livre mercado

A notícia de que Trump declarou a saída dos Estados Unidos da Parceria Transpacífico (TPP) foi para muitos a prova de que o presidente americano é um protecionista. Mas o que é protecionismo, o que é livre mercado e o que determinava o TPP? Se você quer entender essas questões e parar de raciocinar com base em fetiches verbais, precisa ler este texto de Filipe Martins.

O jogo de Trump

Felipe Moura Brasil transcreveu em seu blog parte de uma entrevista de Marcos Troyjo no programa Manhattan Connection em que o cientista político traduz para nós, que estamos perdidos com o “é protecionista” e “não é protecionista”, o jogo de Trump para a América se fortalecer economicamente e retomar seu protagonismo geopolítico, mas alerta quanto ao risco de guerras tarifárias.

Trump está sendo Trump

Trump começou seu governo cumprindo promessas de campanha. Talvez isso seja uma novidade para os brasileiros, porque os jornais estão em polvorosa com esse fato. Rodrigo Constantino comenta a reação da maior parte da imprensa às primeiras medidas de Trump à frente da Casa Branca.

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