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Brasil deve ser um país muito rico. O presidente viaja emum avião que custou aos cofres públicos 56 milhões de dólares; perdoamos a dívida de países pobres da África e da América do Sul; proporcionamos aos nossos congressistas, este ano, 15salários (com a convocação extraordinária), além de verbas de gabinete, auxílio-moradia, passagens de avião para o Rio de Janeiro e outras mordomiasmais. Agora os deputados e senadores se superam e votam essa convocação extraordinária para votações inadiáveis. Quais? Aquelas que eles deveriam ter realizado nas segundas e sextas-feiras? É desanimador. Nem tudo está perdido. Com a fantástica repercussão do artigo do professor Oriovisto Guimarães, publicado nesta Gazeta, sobre se precisamos dos 513 deputados e dos 89 senadores, iniciou-se um movimento visando cooptar um grande número de pessoas que comungam da mesma idéia e então buscar uma fórmula que reduza o número dos congressistas brasileiros. Se o número de parlamentares for realmente reduzido à metade teremos dois ganhos: a remessa para casa da metade desses "brasileiros"; e a redução, pela metade, do valor atualmente subtraído da população brasileira, à guisa de impostos, para o pagamento desses estranhos seres que habitam a capital federal.

Hélio Azevedo de Castro Curitiba, PR

Congresso vazio – 2

Sexta-feira seria o primeiro dia de trabalho para os deputados que, convocados extraordinariamente, vão receber dobrado, algo próximo de 25.600 reais. A nação brasileira, cansada com tantos desaforos, sabe que ontem o Congresso amanheceu vazio. Essa agonia teremos que suportar até 13 de janeiro de 2006 – até lá só funcionam as CPIs dos Correios e dos Bingos, o Conselho de Ética e a Comissão Mista de Orçamento. Nós, simples trabalhadores assalariados, sabemos como funciona toda a engrenagem e nada podemos fazer, a não ser pagar a conta. Por enquanto...

Vinicius A. Mendonça, ourivesCuritiba, PR

Panelas x panelas

A Bernardo Jacintho da Veiga, bairro Novo Mundo, é uma rua com grande movimento. É inacreditável o estado dela: cheia de buracos, sem meio-fio, pessoas fazem massa no meio da rua, está pior do que estradinha da roça. Próximo à favela, onde há uma ocupação e ninguém paga imposto, as ruas são bem melhores. Por que esta rua está abandonada?

Vilmar Bubniak, contador e funcionário públicoCuritiba, PR

Traição contra o eleitor

Dia 15/12 /05 foram cometidos dois crimes de traição contra a boa-fé dos eleitores. Um na Câmara Federal com a não-cassação do deputado Romeu Queiroz – receptor confesso de dinheiro ilícito. Outro na Câmara de Vereadores de Curitiba, com a criação de 50 novos cargos de funcionários comissionados, elevando os gastos em R$ 2,2 milhões ao ano. Tudo dentro da lei como alegam os votantes. É natural que seja dentro da lei... lei aprovada pelos vereadores. Enquanto ao povo falta de creches, escolas, segurança, médicos, empregos, dentistas, remédios, UTIs, hospitais etc. Sinceramente, me sinto agredida.

Edivana VenturinCuritiba, PR

"Abraço fraternal"

Companheiro ostentando na lapela do paletó emblema do Lions, que o identifica como tal, foi abordado na Rua Monsenhor Celso em plena luz do dia por outro "companheiro Leão", de boa aparência, também com emblema na lapela do paletó, que o saudou efusivamente, fazendo comentários sobre assuntos leonísticos. Na despedida, "aquele abraço fraternal". Lá se foi a carteira com dinheiro. Quem vem demonstrando há longo tempo estar certo é o "Oil Man", que desfila de sunga tranqüilamente pelas ruas da cidade sem ser molestado, sabendo que ninguém vai querer abraçá-lo.

Fernando H. C. WestphalenCuritiba, PR

Trem da alegria

É Natal e nossos vereadores se autopresentearam com a criação de mais 50 cargos comissionados com aprovação de quase todos os vereadores de Curitiba. A Câmara Municipal adiciona no seu orçamento R$ 2,2 milhões ao ano, que faz falta ao município para melhorar a qualidade da saúde, educação e demais obras de infra-estrutura, incluso a péssima qualidade de nossas calçadas. Enquanto isso nós contribuintes somos brindados com reajuste no IPTU em torno de 5% ou mais e com diminuição do desconto para pagamento a vista. Apesar do "presente", Feliz Natal aos vereadores e que o Menino Deus os perdoe.

Irineu Queiroz dos Santos, bancário aposentadoCuritiba, PR

É Natal

Passam os anos, se acoplando a séculos e milênios. Em dezembro, continuam imutáveis as celebrações do nascimento de Jesus. A própria contagem dos dias e meses se realiza a partir desse evento incomensurável. É bem verdade que estamos um pouco esquecidos da figura do aniversariante. O Natal é quase sempre comércio, presentes, ceias e banquetes. Se refletirmos um pouco, e voltarmos nossos olhares às figuras que compõem os presépios nas igrejas do mundo, será difícil não nos deixarmos conduzir pelo enternecimento. O tosco ambiente de uma estrebaria, o burrinho, a vaquinha, as presenças de Maria e José, e a figura sagrada do Menino que, tiritante, entre as palhas, acabara de nascer, tudo é tão lindo, tão envolvente. Uma efeméride para a gente não olvidar jamais. Os próprios anjos, em suaves acordes, saudaram a humanidade pelo acontecimento extraordinário. Não demorou e a criança que, entre os seus, não pôde usufruir de uma estalagem – ainda que modesta – recebe a visita de três nobres que passaram à história como os Reis Magos. Ouro, incenso e mirra foram os presentes ao recém-nascido. Eles, sábios que eram, conhecedores dos segredos do infinito, guiados por uma estrela, chegaram até Belém para reconhecer na manjedoura a figura do Deus-menino, cuja vinda há tanto tempo houvera sido prometida. Enlevados ainda pelo ambiente do presépio, é quase inacreditável que aquela criança meiga e tão prestigiada de seus pais portasse, dentro de aparente fragilidade, toda a grandiosidade de um Deus. Jesus Cristo é o filho de Deus, e veio ao mundo para ratificar a nossa salvação.

Benedicto Bueno, tabelião de Notas aposentadoLapa, PRFim de ano

Mais um fim de ano! Como o tempo voa nesta correria do dia-a-dia pela subsistência, pelo progresso, pela evolução, pela sobrevivência. Disto tudo, qual é o seu saldo, quanto progresso, quantas brigas, quantas reconciliações. Quantos beijos, quantos abraços, quantos elogios, quanta ajuda, quanta não-ajuda. Quantos momentos alegres, quantos momentos felizes – ou não. Qual é o seu saldo positivo ou negativo? O que melhorar, o que manter, o que eliminar! Faça as contas, faça o balanço e veja se sobrou mais bem, mais paz, mais amor, mais alegria, mais felicidade para um mundo melhor, mais evoluído, mais feliz. Qual é o seu saldo? Espera-se que o positivo seja maioria ou todo. Do contrário, há de melhorar-se para que o positivo comece a ser maioria e não dê mais espaço ao negativo, a tristeza, ao pessimismo. Fé! Só alegria para a tristeza afastar, construindo-se assim a base para sermos felizes eternamente. Feliz Natal, Feliz Ano Novo.

Eleutério AndreoliCuritiba, PR

Profissionalismo

É sempre agradável ver uma profissional sorridente, amistosa e desempenhando seu trabalho com qualidade. A motorista do ônibus linha Alcidez Munhoz–Jardim Botânico, das 19h10, demonstra que faz seu trabalho com competência, bom humor e o charme natural da mulher curitibana. Parabéns. Nós, usuários, merecemos!

Mara Silvia LimaCuritiba, PR

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