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Em 2002, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tinha 3.402 funcionários. Hoje, cinco anos depois, seu quadro está reduzido a 3.262 – 136 a menos. No mesmo período, a população cresceu e a procura de pacientes pelo HC aumentou, fruto em grande parte da eterna crise no setor hospitalar privado, responsável pelo fechamento de muitos hospitais ou pelo cancelamento de leitos que ofereciam pelo SUS. Em razão de conjunção perversa, isto é, da diminuição da oferta concomitante com o aumento da demanda, o Hospital de Clínicas vive hoje situação dramática. Precisaria de pelo menos mais 600 funcionários para que pudesse reabrir alas inteiras que hoje estão fechadas, reativar serviços de UTI e de transplantes – nos quais é, aliás, referência nacional. Entretanto, o Ministério da Educação (ao qual o HC, por ser hospital-escola, está vinculado) vem resistindo à urgente necessidade de abrir concursos para a contratação de novos servidores. Os últimos certames promovidos sequer foram suficientes para cobrir as vagas abertas no quadro em razão de aposentadorias e licenças. Está aí um assunto em que toda a comunidade, mas de modo especial o governo e os políticos que representam o Paraná, deveriam se empenhar. Trata-se de um caso que requer urgente solução.

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