• Carregando...

Levantamentos e pesquisas indicaram, nas últimas semanas, a recuperação do setor industrial brasileiro. Para sacramentar essa certeza, de que o pior da crise mundial já passou, mais uma contribuição, agora a partir de outro ângulo da questão: o consumo de energia elétrica. No mês passado, o consumo foi o segundo maior do ano, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Com 33.119 gigawatts/hora no total, cresceu 1,6% em relação a agosto. Os resultados configuram o início da recuperação do setor industrial, em­­bora, no ano, acumule queda de 10,3% em relação a 2008. Já a demanda da classe residencial cresceu 5,9% de janeiro a setembro, em comparação com os nove primeiros meses de 2008. Os resultados, além de sinalizar a recuperação do consumo industrial, indicam a manutenção da forte demanda pela classe residencial, informa a EPE. A propósito de forte demanda, temos o horário de verão, em vigor nas regiões Sul, Su­­deste e Centro-Oeste. Ele possibilitará ao seu fi­­nal, no dia 21 de fevereiro, uma economia equivalente a 2.270 MW, potência suficiente para atender uma população de 6,5 milhões de ha­­bitantes. Mas, ao contrário do que se possa pensar, o principal benefício do horário de verão não está na economia, mas sim na redução do risco de acidentes e da necessidade de reforços na rede de transmissão e no sistema de geração.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]