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Quando o governo brasileiro anunciou que emprestaria 10 bilhões de dólares ao FMI, vozes surgiram dizendo que esse dinheiro deveria ser usado para um programa de obras públicas internas. A confusão de muitos é não entender que o Brasil formou reservas internacionais em dólares porque passou a ter superávits nas suas transações com o resto do mundo e que essas reservas em dólares pertencem ao país. Se o governo federal resolvesse apropriar-se dessas reservas para gastá-las em obras internas, ele teria que entregar os dólares ao Banco Central e trocar por reais a fim de pagar os executores das obras. O Banco Central mandaria, de novo, os dólares para aplicação no exterior e o Tesouro Nacional ficaria devendo, ao Banco Central, os reais que dele pegou na troca de moedas. Ou seja, seria o mesmo que obrigar o Banco Central a emitir dinheiro e emprestar ao governo. Enfim, trata-se de uma grande confusão sobre o complexo mundo das finanças internacionais. Dessa confusão nascem palpites equivocados, como o de muitos deputados aliados do próprio governo.

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