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Foi de deixar de boca aberta o resultado da última pesquisa de acessibilidade das escolas, divulgada pela Secretaria de Educação Especial do governo. Apenas 14,6% da rede pública de ensino brasileiro está adaptada para receber crianças e adolescentes com problema de locomoção. Na rede particular o índice cresce para 29,7%.

No Sul, mais escolas estão preparadas para a empreitada: 26% na rede pública e 43,7% na particular. Eis um daqueles assuntos para tratar com rabo de olho. Le­­vando-se em conta que o discurso da inclusão é recente, foram muitos os avanços em 15 anos. Mas que não se deixe de tratar a questão com o rigor merecido.

A escola – não importa se paga ou não – ainda se arrasta na hora de acolher os que não andam, não ouvem e não enxergam. Segundo o Ministério da Educação, cerca de 600 mil alunos em todo o território nacional são portadores de deficiência. Mas se sabe que a evasão de deficientes no ensino médio é assombrosa. E que o en­­torno das escolas ainda é o calvário para cadeirantes e afins. Ou seja, se a cidade não for inclusiva, nada feito. Tem de botar banca e vigiar os números.

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