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A agropecuária vem sendo punida com a queda nos preços internacionais dos alimentos, com a redução no consumo mundial e com a freada nas linhas de financiamento. Desses três problemas, o único que as autoridades monetárias têm condições de resolver rapidamente é o que se refere a fornecimento de linhas de crédito para a produção e as vendas. Considerando que o Banco Central dos Estados Unidos reduziu a taxa básica de juros a 1% ao ano e que os produtores daquele país e da Europa continuam contando com subsídios agrícolas, a situação do agronegócio brasileiro no tocante às exportações é bastante dura. Por isso, além de restabelecer a normalidade dos financiamentos, é necessário que o custo do dinheiro, a taxa de juros, seja compatível com os padrões do mercado internacional. E reduzir taxa de juros no Brasil é o desafio que o país precisa vencer, já que taxas altas são o padrão histórico por aqui.

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