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As férias de fim de ano ainda nem começaram e os passageiros do transporte aéreo brasileiro já começam a sentir os problemas do gargalo na infraestrutura nesse setor. O cancelamento dos voos da TAM no último fim de semana e a interdição do Aeroporto de Congonhas no meio da tarde de ontem por causa da forte chuva que caiu em São Paulo mostram que as medidas tomadas pelo governo no fim de novembro para tentar evitar um possível caos aéreo em dezembro e janeiro podem não ser suficientes. Na segunda-feira, as seis maiores companhias aéreas brasileiras, a Infraero, a Polícia Federal, a Receita Federal e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo se comprometeram com a Anac a tomar medidas visando ao bom funcionamento do setor durante as férias. Mas essa reunião não precisaria ocorrer se o governo tivesse dado a devida atenção ao apagão no setor aéreo ocorrido no início de 2007. Todo o transtorno sofrido por milhares de passageiros deveria ter sido a gota d’água para a tomada de decisões efetivas para a melhoria da infraestrutura aeroviária. Infelizmente isso não ocorreu e tais medidas vêm se repetindo todos os anos porque o governo federal parece não se importar com a saturação do setor. Se não damos conta da demanda em meses chuvosos ou quando há o aumento no número de passageiros devido às férias, o que acontecerá daqui a pouco mais de três anos com a realização da Copa do Mundo em 2014?

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