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A discussão sobre o Código Florestal criou um "efeito perverso". Um ano após o Brasil ter registrado a menor taxa histórica de desmatamento para 12 meses, está havendo uma aceleração no corte de mata da Amazônia. Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que o bioma amazônico perdeu 268 km² de mata, um aumento de 150% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com especialistas, a discussão do Código, que prevê anistia ao desmate realizado até a data da aprovação da lei, estimulou os produtores a abrirem a mata com mais velocidade. A expansão da agricultura é outro motivo para tal desmatamento. O que falta neste momento em que se discute o Código é uma forte atuação de fiscalização, tarefa difícil, pois a área amazônica é imensa, ainda mais com o pouco número de fiscais. Além disso, os dados chamam a atenção para a proposta de anistia aos desmatadores, que deve ser discutida com muita responsabilidade.

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