Uma das estradas mais movimentadas do país, a Régis Bittencourt (BR-116), que liga o Paraná a São Paulo, também é conhecida pela triste denominação de "Rodovia da Morte", tamanha a incidência de acidentes que ocorrem em seu leito. Não bastassem esses problemas, a 116 tem outro problema que já se tornou crônico: a falta de duplicação no único trecho ainda com pista dupla, na Serra do Cafezal, no Vale do Ribeira, hoje um dos maiores gargalos de trânsito rodoviário do território brasileiro. Quando se esperava que o empreendimento seria finalmente levado à frente, a licença prévia autorizando a obra foi cancelada pelo Ibama, sob a alegação de que o projeto a ser executado pela concessionária de pedágio foi bastante modificado. Como a Serra do Cafezal integra a cobertura verde da Mata Atlântica, as normas técnicas de engenharia têm de estar em rigorosa conformidade com os cuidados para a preservação ambiental da área. São 30,4 quilômetros aguardando a duplicação e espera-se que a obra ocorra o quanto antes, com os devidos ajustes de traçado do trecho em questão, de acordo com as exigências do Ibama. É o que anseiam os milhares de motoristas que transitam por aquela rodovia todos os dias.
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