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O Seminário Internacional Os desafios da Agricultura Tropical, realizado no último dia 15, em São Paulo, reforçou um desafio: o da agricultura mais eficaz e também capaz de servir como "um sorvedouro de dió­­xido de carbono (CO2)", o principal gás do aque­­cimento global. Em palestra, o professor Car­­los Cerri, do Centro de Energia Nuclear na Agri­­cultura (Cena) do câmpus da Esalq/USP de Piracicaba, abordou a produção de biocombustíveis, cujo uso diminui a emissão desse gás pelos veículos automotores, e depois o plantio direto, outra forma de controle do gás. Nessa técnica, a terra não é revolvida e a palha e os restos da safra anterior permanecem no solo, cobrindo a terra e evitando a emissão de CO2 do solo descoberto. Também são importantes a não utilização de queimadas, como é comum na cultura da cana, e o uso cada vez maior de modelagens matemáticas para interligar as informações geográficas e de manejo do solo e da cultura, algo viável, por exemplo, nas aplicações de fertilizantes. Em um estado em que a agricultura tem grande peso, como o Paraná, não se pode esquecer que cada quilo de nitrogênio na forma de fertilizante emite em sua síntese 4,5 quilos de CO2 para a atmosfera. Toda a técnica capaz de minizar o problema é bem-vinda.

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