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Após um dos mais dramáticos prejuízos financeiros de Wall Street, há de surgir uma nova cultura do trato com o capital de risco. Uma cultura de cautela e prevenção. Afinal, o efeito letal da crise não abateu apenas os pequenos e os mais desavisados investidores. Nem os mais sábios e ardilosos previam onda tão surpreendente e avassaladora que, só num dia, chegou a derreter US$ 1,2 trilhão. Tal qual nos Estados Unidos, instituições bancárias da Europa também já demandam socorro governamental. Como mostra a realidade, em um mundo de economia globalizada não há garantias de blindagem em parte alguma, fato reconhecido ontem pelo presidente Lula. Pela primeira vez, ele admitiu que estamos expostos à crise, ainda que tenha garantido que, se houver aperto, "será muito pequeno". Lula parece ter despertado para a realidade. Não é hora para bravatas, mas para melhorar as regras regulatórias e a fiscalização do nosso sistema financeiro.

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