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"Eu não estava sabendo." Com essa frase o ex-presidente do Senado, Garibaldi Alves, reagiu à divulgação da notícia de que o Senado pagou mais de R$ 6 milhões a 3.883 funcionários em janeiro, mês em que nada funcionou na casa em razão do recesso parlamentar. A autorização do pagamento partiu do senador Efraim Morais, que, então no comando da primeira-secretaria, aproveitou para reajustar o valor da hora extra em 111%. Se acreditarmos que Alves realmente ignorava o fato, só nos resta constatar que o senador agia com uma negligência incompatível com as funções que exercia. O Senado justificou que os mais de 3 mil servidores fizeram tantas horas extras em janeiro para preparar uma única sessão, realizada no dia 2 de fevereiro. Foi nessa seção de pouco mais de três horas que José Sarney elegeu-se presidente da Casa. Com as informações em mãos, já se pode calcular o custo-benefício dessa eleição.

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