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Com o aquecimento da economia brasileira, um dos gargalos que estão sendo sentido pela indústria é a falta de engenheiros no país. O Brasil forma por ano cerca de 40 mil engenheiros, sendo que a China ganha 650 mil novos engenheiros por ano e, no mesmo período, mais 220 mil profissionais das diversas engenharias são formados na Índia. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que a evasão de cursos dessas áreas no país é de 50%. E o motivo: falta de preparo nos ensinos fundamental e médio. Os estudantes acabam desistindo de uma carreira, na qual teriam vaga garantida no mercado. Muitos deles não conseguem enfrentar disciplinas de cálculos e outras que exigem uma boa base educacional. A CNI lançou nesta semana um Plano Nacional de Engenharia para tentar diminuir tal evasão e assim reverter a falta de profissionais no mercado. Uma ação louvável e, ao mesmo tempo, uma tarefa difícil. É preciso colocar o ensino público do País em uma situação coerente com a nossa realidade. Se o Brasil está entre uma das maiores economias mundiais, ainda há muito para ser desenvolvido na área da educação.

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