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A explosão que aconteceu em um restaurante nesta semana no Rio de Janeiro, que ocasionou a morte de três pessoas e deixou outras 17 feridas, poderia ter sido facilmente evitada. Não apenas pela ação do dono do estabelecimento, que utilizava botijões de GLP na cozinha sem ter permissão para tal, mas principalmente pela ação das autoridades municipais de fiscalização. Via de regra as providências são tomadas apenas após os acidentes terem ocorrido. Não é incomum lermos notícias de incêndios em prédios comerciais, de queda de marquises, cuja estrutura está abalada, de comércios funcionando sem alvará da prefeitura ou de autorização da Defesa Civil. Um bom exemplo de como a administração pública deve atuar aconteceu na semana passada com o fechamento de um dos maiores shopping centers da capital paulista devido à presença de gás metano nas instalações. Mesmo com a pressão dos lojistas para a reabertura do comércio local, as autoridades não cederam e só permitiram o funcionamento do shopping após a confirmação de que não havia mais nenhum risco de explosão. Espera-se que os dois casos sirvam como exemplos. O do Rio de Janeiro como lembrança dos danos que a falta de fiscalização e de punição pode ocasionar. E o de São Paulo, sobre como devem agir os administradores públicos.

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