Não é de hoje que greves em universidades são realizadas, justificadas por motivos quase sempre recorrentes, como reivindicações por melhores condições de trabalho, por realização de pesquisas e avanços salariais. Lamentavelmente, o que vem se tornando uma tônica nesses movimentos é a prática da ocupação de espaços acadêmicos por parte dos estudantes como forma de pressão, situação que muitas vezes extrapola o limite do razoável. Parece ser esta a situação vivida pela Universidade Estadual de Maringá, paralisada há mais de uma semana e com a comunidade discente ocupando a Reitoria e a Rádio Universitária. No caso específico da emissora, os grevistas chegaram a substituir a programação normal por manifestos críticos contra a política do governo do Paraná na área do ensino superior e para expor as suas reivindicações. Situação que acabou levando à retirada da emissora do ar diante da recusa dos manifestantes em desocuparem o local. Enfim, um impasse com ares de radicalização que não interessa a ninguém. Diante do que se vê hoje, chega-se à conclusão de que é preciso retomar, com urgência, o velho hábito do diálogo à mesa na busca do consenso, prática que parece estar se perdendo como forma de negociação.
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