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Temas que pareciam tabus na era Bush ganham um novo tratamento, embora de forma lenta, desde a conjunção de dois fatos: Raul Castro, o irmão do ditador Fidel Castro, assumiu o comando da ilha e Barack Obama tomou posse em Washington. Uma notícia alvissareira, para milhões de pessoas, emergiu no início desta semana. O governo cubano aceitou a proposta dos EUA de reabrir as negociações bilaterais sobre imigração. As conversas bilaterais sobre este delicado tema começaram no governo Bill Clinton (1993-2001), para evitar que milhares de cubanos se lançassem ao mar do Caribe na tentativa de chegar à Flórida. Em 1995, um acordo estabeleceu que os EUA fariam a repatriação à ilha de cubanos interceptados no mar e ofereceriam ao menos 20 mil vistos por ano aos cubanos. Agora, essas regalias podem ser ampliadas. O novo sinal de aproximação entre os dois países ocorre no momento em que se realiza a Assembleia-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Honduras, que tem questão cubana no centro dos debates. Tudo indica que há mais mudanças à vista.

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