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Em tempos de isenção de IPI, uma decisão importante: a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deu o primeiro passo para reduzir os custos das máquinas de escrever em braile. Projeto de lei elimina a incidência dos 20% do Imposto de Importação (II) e proíbe também a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O governo já isenta da cobrança do IPI a compra das máquinas de escrever com o Código Braille. E, com o projeto, é dificultada qualquer cobran­­ça futura do imposto. Com a aprovação em caráter terminativo, o texto segue agora para apreciação da Câmara. Caso passe sem alterações, irá à sanção presidencial. Tais máquinas são utilizadas hoje por 700 mil brasileiros com deficiência visual. Simples e engenhoso, o método cria­­do por Louis Braille é cada vez mais popular, ape­­sar de obstáculos, incluindo a dupla taxação, algo ignorado pela maioria da população. Os dados oficiais sobre o número de deficientes visuais no Brasil são precários. Levantamento de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Es­­tatística (IBGE), apontava 148 mil pessoas. Pes­­quisas mais recentes indicam 750 mil.

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