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A Justiça do Paraná resguardou a liberdade de expressão, de opinião e de imprensa, ao negar os pedidos do advogado de defesa do ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa Abib Miguel, que pretendia impor à Gazeta do Povo e à RPC TV a proibição de publicar reportagens sobre o ex-diretor. Diferentemente do que ocorreu no Distrito Federal, cujo Tribunal de Justiça proibiu o jornal O Estado de S.Paulo de divulgar informações sobre a Operação Faktor, que investiga Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, a Justiça paranaense tem mostrado seu respeito a esses princípios, assegurados pela Constituição Federal. O caso envolvendo Abib Miguel é de elevado interesse público. Ele é apontado como o principal envolvido no escândalo dos Diários Secretos, que, segundo investigação do Ministério Público, ocasionou desvios de recursos públicos no valor de cerca de R$ 100 milhões. É daqueles episódios no qual é impossível proibir veiculação de informações, alegando que a divulgação fere o direito à imagem e à intimidade. O principal envolvido era um agente público. A liberdade de imprensa parece estar assegurada no Paraná, um bom indício, num país em que até pouco tempo se falava em controle social da mídia.

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