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Mais uma vez as liberdades de im­­pren­­sa e de expressão foram colocadas em xeque. Oito jornais, 13 emissoras de tevê, cinco sites, 39 rádios comunitárias e 24 rádios comerciais ficaram proibidos até esta segunda-feira de publicar informações que relacionassem o governador do estado, Carlos Gaguim (PMDB), com um suposto es­­quema de corrupção averiguado pelo Ministério Público de São Paulo. A reeleição de Gaguim conta com o apoio do presidente Lula e do PT do Tocantins. A determinação, feita por um desembargador do Tribunal Regional do Tocantins, aconteceu apenas dois dias após um grupo de cerca de 250 intelectuais e personalidades terem lido um manifesto em São Paulo em prol da de­­mo­­cracia e da liberdade de expressão. Feliz­­men­­te, o Tribunal derrubou a liminar. Em um Estado como o nosso, que se pretende democrático e de Direito, é inconcebível que o Poder Judiciário imponha a veículos de comunicação censura prévia. Como já dito aqui anteriormente, a im­­pren­­sa erra sim, e, quando isso acontece, há meios legais para fazer com que se retrate. Mas não pode haver controle prévio de divulgação de qualquer conteúdo, principalmente quando envolve a administração pública.

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