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O ministro da Educação, Fernando Haddad, nunca escondeu seu desejo de tornar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) uma prova de referência, para ser utilizada por todas as instituições de ensino federais (quem sabe até as particulares) como forma de seleção de seus alunos, em substituição ao vestibular. Tanto é que criou o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), plataforma que oferece vagas em diversas universidades públicas brasileiras. Por meio dela o estudante pode concorrer, com sua nota no Enem, a vagas em instituições em todo o Brasil, de forma similar ao que ocorre nos Estados Unidos. A intenção é boa, mas ainda precisa ser aperfeiçoada. As últimas edições do Enem e a divulgação das notas dos alunos na sexta-feira passada mostram que o sistema pode cometer injustiças. Uma das grandes reclamações – depois do fiasco do gabarito errado em uma das versões das provas – era que muitos alunos não tinham a nota do segundo dia de exame, como se tivessem faltado ou zerado a prova. Desde sua criação, o Enem tem apresentado diversos problemas, como o roubo das provas em 2009, que causou um prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos. Está na hora de o exame ser levado a sério para que os estudantes não sejam negligenciados após passarem meses se dedicando para conquistar a tão almejada vaga no ensino superior público brasileiro.

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