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A realização hoje, em Curitiba, do Fórum Regional Sul, reunindo os ministros das Relações Institucionais e do Planejamento com autoridades estaduais e lideranças dos três estados do Sul, é uma oportunidade para os paranaenses tomarem conhecimento das obras previstas para a Região Sul, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento lançado pelo governo Lula. Mais importante – segundo os ministros Tarso Genro e Paulo Bernardo – é que outros projetos poderão ser arrolados, ampliando os investimentos federais no Paraná.

O fórum, a ter lugar na sede da Federação das Indústrias do Paraná, é iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão de caráter consultivo da Presidência da República, que tem sustentado uma agenda de atividades para fortalecer o diálogo entre governo e sociedade. A iniciativa de descentralizar seus eventos segue diretriz anunciada pelo presidente Lula para o segundo mandato, permitindo a troca de experiências, esclarecimento sobre programas de governo e, sobretudo, mobilização em favor de mais investimentos que ensejarão o desenvolvimento do país.

De fato, já foram contempladas reivindicações de interesse do Paraná – entre elas a correção do gargalo ferroviário que, ao trazer a produção do Oeste do Paraná e de estados vizinhos se defronta com problemas a partir de Guarapuava; a precariedade das ligações rodoviárias que cortam nosso território; e a limitação das pistas do aeroporto de Curitiba para responder ao desafio da industrialização. Mas há outras demandas importantes de cunho regional, favorecendo o conjunto dos estados do Sul, como a modernização da Rodovia do Mercosul (BRs-116, 376 e 101).

Trata-se de um complexo rodoviário que, além das economias estaduais do Sul, consolida a infra-estrutura do Mercosul, ao melhorar a ligação entre os pólos de São Paulo e Buenos Aires, passando pelo Uruguai. Desde 2004, o governo federal prometera modernizar esse eixo, via concessão pedagiada, em processo que deveria estar concluído até meados de 2005; por isso os brasileiros do Sul e, principalmente os paranaenses, esperam sua concretização.

Além desse e dos outros investimentos previstos para o Paraná – detalhados anteriormente pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, em visita a Curitiba –, o Paraná reivindica outros melhoramentos, já objeto de encontro anterior de entidades do empresariado e da sociedade civil com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Entre eles, o Anel Viário de Curitiba, incluindo a reforma do Contorno Sul que corta a área da Cidade Industrial – facilitando o transporte de matéria-prima para a fabricação de biodiesel na refinaria de Araucária; a extensão dos trilhos da Ferroeste para Guaíra e Foz do Iguaçu e a construção do primeiro trecho da BR-101 no Paraná, entre a BR-277 e o Porto de Antonina.

As obras do PAC são importantes para a Região Sul, porém, se quisermos mais, devemos os paranaenses nos manter atentos para um relacionamento positivo com a União.

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