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As mudanças que vêm ocorrendo na administração da Assembleia Legislativa do Paraná devem ser aproveitadas pelos parlamentares para uma mudança definitiva de postura do Conselho de Ética da Casa. Ademir Bier (PMDB), Francisco Bührer (PSDB), Toninho Wandscheer (PT), Douglas Fabrício (PPS) e o Pastor Edson Praczyk (PRB), recentemente indicados para a função, têm a obrigação de tornar o Conselho de Ética algo mais que uma simples peça decorativa que, infelizmente, sempre foi.

Até hoje, o Conselho atuou uma única vez. Foi no ano passado, quando foram publicadas as denúncias dos Diários Secretos, feitas em conjunto pela Gazeta do Povo e pela RPC TV. Na ocasião os cinco membros da comissão, desconhecendo todas as evidências, arquivaram representação contra o então presidente da Assembleia, Nelson Justus, e o primeiro secretário Alexandre Curi por, entre outros motivos, "histórico político e tradição familiar". Cumpre ao Conselho de Ética zelar pelas boas condutas dos parlamentares e apreciar eventuais denúncias com o devido critério, mas despido do espírito de corpo para de antemão livrar a barra de parlamentares envolvidos em atos ou atitudes que possam depor contra o decoro parlamentar.

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