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Uma herança da diplomacia canhestra que prevaleceu nos oito anos de governo Lula está próxima do seu desfecho. Na próxima semana, o Supremo Tribunal Federal deve dar a palavra final se o terrorista Cesare Battisti permanecerá no Brasil ou deverá ser extraditado para a Itália, onde foi julgado e condenado pelo assassinato de quatro pessoas. Em seu último dia como presidente, Lula decidiu bancar a permanência de Battisti em solo brasileiro, virando as costas para os pedidos do governo italiano para que o bandido fosse extraditado e pagasse pelos crimes cometidos em seu país. O argumento para justificar a permanência foi que Battisti seria um ativista político e como tal não poderia ser extraditado. Nem os acordos de extradição de terroristas existentes entre o Brasil e Itália e o fato de o italiano ter sido julgado e condenado por duas cortes internacionais foram suficientes para que Lula determinasse a sua volta ao país de origem. Agora, só o Supremo poderá corrigir o equívoco diplomático cometido pelo ex-presidente brasileiro.

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