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O atropelamento que causou a morte do empresário alemão Christian Martin Wölffer, no dia 31 de dezembro, por uma embarcação de pequeno porte, quando ele nadava numa tranquila e reservada enseada da praia de Parati (RJ), é a mais recente tragédia que revela o descaso pela vida humana. Na terra ou no mar, o desrespeito é o mesmo: motoristas embriagados causam acidentes terríveis nas estradas; pilotos de lanchas despreparados desrespeitam a faixa de limite dos banhistas e cometem todo o tipo de barbaridades nas praias. Como no trânsito, a legislação do tráfego marinho é rígida, mas não é respeitada. E, em todo o verão, repetem-se as mesmas tragédias, com mortes ou lesões graves. O caso do conhecido vinicultor Wölffer, residente nos Estados Unidos, que passava férias no país, não poderia deixar de ter repercussão internacional. A sua violenta e covarde morte (o piloto da lancha que o matou não lhe prestou socorro) mostra que nem nos últimos paraísos naturais do Brasil existe mais respeito à vida.

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