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Dados apresentados pelo Instituto Trata Brasil mostram que, passados quatro anos do lançamento do Pro­­grama de Aceleração do Cres­­­cimento (PAC), o Brasil só conseguiu realizar 35,3% das obras de saneamento básico inclusas no pacote. O porcentual revela um triste retrato de um país que não deu prioridade para obras de saneamento, ou seja, não priorizou a inclusão de toda a população a condições adequadas de infraestrutura e saúde. Além disso, os dados apresentados pelo instituto mostram que as obras estão lentas, muitas com interrupções, mesmo depois do repasse total das verbas. Não é falta de dinheiro e sim má administração, falta de projetos de execução, além das questões burocráticas que são um entrave para o avanço dessas obras. O consumo de água não tratada ou de alimentos cultivados com essa água é uma forma fácil de contaminação de doenças. Ou seja, o saneamento é uma questão básica para melhorar a saúde de nossa população. Geralmente problemas com obras públicas são detectados tarde demais. É preciso melhorar o mecanismo de controle de obras do PAC, além de outras financiadas pelo governo federal, pois apenas belos projetos no papel não têm sido suficientes para a efetividade delas.

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