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Os governadores e prefeitos de cidades escolhidas como sede da Copa do Mundo de 2014 receberam um ultimato da presidente Dilma Rousseff ontem: ou agilizam as licitações, ou o dinheiro do PAC para tais obras não será liberado. Já os prefeitos pedem maior flexibilização para realizar tais concorrências. A situação é preocupante. Em Curitiba, conforme mostrou ontem uma reportagem da Gazeta do Povo, 60% das obras públicas programadas para a Copa correm o risco de não ficar prontas até o início da competição. Es­­pecialistas em obras dizem que até é possível, em termos de engenharia, terminar a tempo. Mas para isso serão necessários recursos, que o governo agora ameaça não liberar. A cada dia que passa, projetar e executar tais obras se torna mais e mais caro. Diversos problemas técnicos, desde a licitação até a execução, podem ocorrer. E, dessa maneira, atropelada e desorganizada, corre-se o risco de maior desperdício de recursos e ineficiência de gestão. Exatamente da forma que o país, que se encontra em crescimento econômico há anos, não deveria fazer.

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