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As manifestações da natureza têm seu caráter muitas vezes inevitável e por isso mesmo é preciso saber conviver com determinadas situações. No caso das chuvas de todo o início de ano, não há como impedir que elas ocorram, trazendo inevitáveis transtornos, principalmente às populações mais carentes. Agora, choca e é motivo de indignação a incúria do poder público na busca de soluções que amenizem o drama das famílias expostas aos perigos dos temporais de ano novo. Diante dos cenários de destruição e mortes em vários estados, o que se vê é a repetição das velhas promessas de liberação de recursos, de realização de obras e de remanejamento de pessoas das áreas de risco. Tudo, ou quase tudo, acaba ficando mesmo nas promessas vazias, que a melhora do tempo contribui para que rapidamente sejam esquecidas; isso até o próximo ano, quando o problema volta a ocorrer. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo voltaram a ter sérios problemas com as chuvas, mas nada que não tenha ocorrido de modo semelhante no ano passado e o que se constata é que muito pouco foi feito para pelo menos diminuir os efeitos da calamidade.

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