As recentes operações policiais que culminaram na apreensão de cem toneladas de cocaína em Paranaguá, na prisão de conhecidos traficantes internacionais que tinham residência em Curitiba e na prisão de colombianos quando se preparavam para embarcar num jato próprio no aeroporto Afonso Pena constituíram, nos últimos dias, nos mais claros sinais de que o Paraná ampliou sua condição de rota do tráfico de drogas. As dificuldades impostas pelo governo federal na Amazônia, onde o sistema de vigilância do Sivam dificultou sobremaneira a atuação dos traficantes na região, deslocaram sua ação para o Sul do país. Aqui, mais especificamente no Paraná, encontraram condições ideais: a proximidade com o Paraguai (país que não demonstra ter força ou vontade de combater esse tipo de crime), uma fronteira formada em grande parte pelo lago de Itaipu de difícil fiscalização e desguarnecida de forças policiais. Além disso, o Paraná dispõe de um porto com grande movimento de cargas, fator que favorece seu uso para os fins de "exportação" da droga. Este quadro mostra que investimentos devem ser multiplicados pelas autoridades da segurança para conter a ação criminosa em nosso território.
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