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Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que hoje apenas 6,6% de instituições que cuidam de idosos são mantidos total ou parcialmente com recursos públicos. O Brasil tem 20 milhões de pessoas acima de 60 anos, e nosso avanço socioeconômico vem se refletindo no aumento da expectativa de vida. No entanto, as mudanças demográficas não vieram acompanhadas de planejamento para essa população de maior idade. Não existe política pública eficiente para dar condições de vida digna para pessoas na faixa etária na qual a autonomia diminui muito. O governo federal reconhece que há deficiência nessa ajuda, porém propõe formas alternativas de abrigamento, como centro-dia e convivência familiar. No Paraná a situação não é diferente: apenas nove instituições são públicas, o que corresponde a 3,9% do total. Se o poder público não começar a implementar uma política de médio prazo para nosso idosos, em breve teremos o problema agravado. As instituições filantrópicas que ajudam tal população relatam dificuldade financeira, mesmo contando com a caridade de cidadãos sensibilizados, pois com um número cada vez maior de pessoas precisando de abrigamento, apenas a filantropia não dará conta dessa assistência.

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