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O governador Beto Richa anunciou, na última terça-feira, que pretende transferir, "o mais rápido possível", 7 mil presos que se encontram em delegacias para o sistema penitenciário. No dia seguinte, a informação que veio da Secretaria de Justiça era a de que essa medida não irá ocorrer tão rápido como o desejado e que se trata de uma meta para os quatro anos de governo. Já na semana passada, o governador declarou que iria retirar do orçamento da saúde os gastos com saneamento e com o programa Leite da Criança. Não houve, porém, uma explicação de como seria feito o ajuste no orçamento para a mudança do modelo adotado nos oito anos da administração Requião. É de se enaltecer a disposição de Beto em querer priorizar ações em duas áreas das mais vitais que são as da saúde e segurança pública. Questiona-se, entretanto, se não está ocorrendo um açodamento na divulgação dessas propostas sem embasamento. O risco de se propalar coisas aos quatro ventos é o de cair nas conhecidas promessas de início de governo, simples factoides que acabam no esquecimento. Afinal, não é essa a expectativa com o novo governador, que ao assumir anunciou a construção de um novo Paraná.

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