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O ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, disse que o decreto assinado pela presidente Dilma, que define a moratória de repasses a entidades sem fim lucrativo, servirá para separar as ONGs sérias das fantasmas. É realmente algo a ser explicitado. No Brasil, diversas entidades prestam um serviço fundamental para a sociedade. Uma delas, a Pastoral da Criança, foi iniciada no Paraná, pela saudosa Zilda Arns. Com o decreto, todas serão prejudicadas, inclusive as corretas, e por isso mesmo espera-se que seja feita uma varredura em todos os convênios e suas devidas prestações de contas, para que as fantasmas sejam retiradas de uma vez por todas da lista de entidades que recebem dinheiro federal. Os escândalos envolvendo entidades de fachada acabaram por atrapalhar o trabalho de ONGs sérias. É preciso cobrar sim documentos necessários para as assinaturas de convênio e o controle de sua vigência. Mas o mais importante é ter mecanismos sérios de seleção de ONGs, o que só vai ocorrer se o administrador público tiver ciência da responsabilidade que tem ao credenciar qualquer entidade para receber recursos públicos.

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