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O episódio ocorrido semana passada em Londrina, envolvendo uma van de transporte escolar, poderia ter consequências bem mais graves. Felizmente, apesar de toda a irresponsabilidade do motorista, que ao fugir da fiscalização chegou a furar o sinal vermelho, não ocorreu uma tragédia. O caso reforçou a necessidade de se manter sob controle permanente esse tipo de transporte. O veículo transportava crianças de forma irregular, o que não chega a surpreender, como se pode constatar, aliás, em muitas cidades brasileiras. Em geral, o tratamento criminoso que se dá ao transporte de crianças é bem visível. Diariamente, no corre-corre cada vez mais alucinado do trânsito curitibano, tornou-se comum a imprudência de determinados motoristas de vans, que colocam vidas em risco ao executar manobras irregulares e desenvolver alta velocidade. A justificativa, como a invocada por alguns motoristas do transporte coletivo, é a férrea obrigatoriedade de cumprir os horários à risca. Tal tipo de pressão, no entanto, não pode, jamais, autorizar a irresponsabilidade. O que mais vale, a integridade física dos passageiros, crianças ou adultos, ou a pontualidade ao receber e desembarcar os usuários? Mais fiscalização, controle e punições rigorosas. É o que se exige, antes que ocorram tragédias.

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