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Acho que vocês leram meus pensamentos, pois eu estava pronto para escrever ao jornal para reclamar da situação péssima do transporte coletivo em Curitiba nos horários de maior movimento. No horário da manhã, entre 7h30 e 9 h, as linhas que alimentam o centro de Curitiba ficam sem condições de uso porque é um movimento que só vendo mesmo para se ter noção de como as pessoas vão trabalhar. A situação fica mais caótica quando chove. O cidadão vai trabalhar todo espremido e sem conforto "parecendo sardinha em lata". O que ocorre na volta é mais revoltante. Vou citar o meu caso: moro perto de um dos tubos localizados na Rua Padre Anchieta, e tenho escritório bem perto da Praça Santos Andrade. Tenho a escolha de pegar o Santa Cândida/Capão Raso, sentido Capão Raso, e fazer a troca de ônibus na Praça Eufrásio Correa para o sentido Campo Comprido. Se optar por este trajeto às vezes passo raiva. A proporção de ônibus é a seguinte: para cada Centenário/Campo Comprido tem quatro SC/CP. Isso revolta, mas quando resolvo andar até a Praça Osório para pegar o Centenário/ Campo Comprido a coisa é pior. Na terça-feira havia uma fila enorme que desanimava quem aguardava o ônibus. Então eu ligei para o 156 (prefeitura) e reclamei. Afinal, pagamos nossos impostos e nada de melhoria. Ontem comentei com o cobrador sobre a reclamação e ele me falou que a Urbs esteve fazendo a medição para aumentar o número de veículos; que a tal medição ocorrera em dia de baixo movimento, e por isso não aumentara. É uma vergonha, simplesmente.

Rafael Costa Monteiro, advogadoCuritiba, PR

Falta de ônibus 2

A propósito da matéria sobre o transporte coletivo curitibano (Gazeta do Povo de ontem): na linha Jardim Pinheiros, em Santa Felicidade, foi tirado 1 ônibus nos horários de pico (eram 3, agora são 2); do número de ligeirinhos que trafegam no final da tarde na linha Santa Felicidade/centro foram tirados 4 ônibus (informação dos próprios cobradores); os ônibus da empresa Mercês vivem quebrando por falta de manutenção (informação dos próprios motoristas). Quando a tarifa era R$ 1,90 isso já acontecia. Depois que baixou para R$ 1,80, piorou – e muito.

Beatriz SovinskiCuritiba, PR

Poder público

Faço um apelo ao governador para que dê atenção à Justiça Estadual, em especial às Comarcas da região metropolitana. Estão totalmente abandonadas e o volume de processos aumenta dia após dia. É impossível falar com o juiz (só tem 1 a 2 juízes, no máximo, para atender todas as áreas) e seus assessores, quase sempre sem identificação, não têm mais explicações a dar. Depender dessas comarcas é praticar o exercício da paciência.

Edivana Venturin, advogadaCuritiba, PR

Segurança

Assistimos pela televisão uma grande manifestação popular em Maringá, pedindo mais segurança para a população daquela região; vimos também invasão do pessoal do MST em terras produtivas semana passada. As autoridades alegam falta de pessoal e veículos, mas dizem que estão providenciando. Assistimos também o governo tomar cinco praças de pedágio na região Oeste do Paraná. Para isso – invadir atividades privadas – tem pessoal e veículos.

Horacilio Volpe Junior, administradorCuritiba, PR

Qualidade de vida?

Noticiou-se que Curitiba foi eleita a quarta cidade brasileira com melhor qualidade de vida. Será que os pesquisadores levaram em conta alguns itens, tais como: 1) clima – mesmo no verão chega a fazer as quatro estações em um só dia; 2) saúde – basta percorrer os postos de saúde e hospitais públicos para verificar que pessoas levam até quatro horas para ser atendidas, como noticiado por esta Gazeta; 3) segurança pública – experimente transitar pela Avenida das Torres, nas proximidades de uma favela, e ter que parar no sinal fechado, faça um passeio a pé pelo centro da cidade, ou deixe seu carro estacionado em via pública para ver o que acontece; 4) trânsito – tente circular de carro pela Avenida Visconde de Guarapuava e adjacências em horário de pico para testar o seu humor; 5) transporte coletivo – atreva-se a pegar o expresso ou ligeirinho em horários de pico, para ver se consegue ao menos entrar nas estações-tubo; 6) custo de vida – Curitiba tem uma das cestas básicas mais caras do país; 7) escolas públicas – é um verdadeiro descaso. Como exemplo temos uma escola na Vila Hauer que possui 2.500 alunos, e tem apenas um banheiro para alunos e professores (noticiado pela televisão).

Romualdo Antônio Mehret, contadorCuritiba, PR

Concurso público

Minha filha estudou, se preparou, fez inscrições – muito bem pagas e caras – e prestou dois concursos públicos, um para o Banco do Brasil e outro para a Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro. Passou nos dois. Entretanto, até agora não foi chamada por nenhum deles e já tem mais de um ano que as aprovações ocorreram. O que fazer? A quem reclamar os seus direitos? Com a palavra as diretorias do BB e da CEF, já que a lisura, a seriedade e a honestidade dos concursos públicos devem existir sempre e que as estatais citadas chamem imediatamente os concursados aprovados, sob risco de total descrédito. Recuso-me a pensar, mas parece que tudo não passou apenas de uma forma do governo arrecadar dinheiro dos ingênuos pretendentes ao trabalho. Não admitem os aprovados e os referidos concursos vão acabar prescrevendo seus prazos. Providências já, a fim de que as chamadas aconteçam e que a frustração dos jovens se transforme em esperança.

Fernando Al-EgyptoRio de Janeiro, RJ

Aposentadoria

O sr. Roberto Jefferson vai se aposentar, eu também vou. Ele com 23 anos como deputado; eu após 22 anos como professor. Ele não queria, eu também não. O político vai receber 8.500 reais; eu um pouco mais de mil. Boa diferença, sem dúvida. Ele foi despedido por seus colegas; eu pelo destino (invalidez). O Brasil ainda vai falar dele; já eu... ficarei esquecido.

Luiz Andrade da Cruz, professorCampo Largo, PR

Aeroporto

O terminal de transporte coletivo do bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais, precisa ser remodelado. Está pichado, os sanitários masculinos estão com lâmpadas quebradas, a estrutura hidráulica também está precária. Falta um bebedouro. E limpeza constante seria benéfico, pois a administração parece ignorar a necessidade de manutenção daquele terminal.

Célio BorbaSao José dos Pinhais, PR

Lixo

Com relação à carta da leitora Ana Amélia da Silva, a Prefeitura de Piraquara esclarece que o bairro São Roque, assim como todos os outros bairros da cidade, contam com plano de gerenciamento do lixo. Com relação ao lixo jogado no terreno do Centro Imunológico, cuja responsabilidade é do governo do estado, a prefeitura vai enviar fiscais ambientais para recolhimento dos dejetos e notificação dos responsáveis. Para denúncias e sugestões que envolvam o meio ambiente, a prefeitura disponibiliza uma linha telefônica específica para a população. A "Linha Verde" pode ser acionada pelo telefone 3673-8550.

Assessoria de Comunicação Prefeitura de Piraquara

Iluminação

Com referência à carta do sr. João Alberto Malinowski, publicada na edição de 12/9/05, a Secretaria Municipal de Obras informa que a solicitação do leitor foi atendida na semana anterior.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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