Foz do Iguassu

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A política brasileira e os nossos representantes nas esferas municipal, estadual e federal estão se desviando dos propósitos para os quais foram eleitos: legislar sobre assuntos do real interesse da população. Ao contrário, dispõem sobre temas de somenos importância do ponto de vista econômico e social, como demonstrou a mais recente discussão sobre a mudança do nome Foz do Iguaçu para melhor entendimento dos estrangeiros. Espero que essa iniciativa inócua não seja aventada nas esferas federais, onde os nossos deputados federais poderiam propor a mudança da grafia de Brasil com "z" como é conhecido no exterior, uma outra "cortina de fumaça" para que não discutam os assuntos que afligem, de fato, a população. As urnas em 2006 hão de dar as respostas a tanto besteirol político, porque maturidade democrática se vivencia a partir do momento em que nos deparamos com a perda do tempo paga com os nossos bolsos.

Ana Paula de Carvalho, jornalistaCuritiba, PR

Falta educação

É uma ingenuidade pensar que proibindo o comércio de armas de fogo vamos acabar com crimes e acidentes. O automóvel também pode matar, nem por isso fechamos a venda dos carros. Só organizamos os cursos para os motoristas.

Irena J. Los, aposentadaCuritiba, PR

Insegurança

O bairro Hauer, onde resido, já foi uma região sossegada, pacata e de muita paz. Atualmente, principalmente nos arredores do terminal, está um caos. Em outubro de 2004, furtaram o meu carro que não foi recuperado; há 50 dias, minha colega de trabalho e eu fomos assaltados por três bandidos que nos levaram o carro, o celular e um talão de cheques. Sem contar parentes e amigos, furtados e assaltados em outros bairros. O que é pior e mais grave é que tudo isso tornou-se uma coisa banal e quase normal.

Nelson Tomio Endo, cirurgião-dentistaCuritiba, PR

"Dinheiro fácil"

Parece que todos estão engolindo a cascata de Marcos Valério, Delúbio Soares & cia. de que o dinheiro distribuído aos políticos petistas era fruto de empréstimo bancário e destinado ao caixa 2 de campanhas eleitorais. Parece também que há duas mentiras aí. O dinheiro, numa análise imparcial, provinha do próprio governo federal, onde Valério tinha o que queria. E o destino real do dinheiro era para o enriquecimento pessoal dos envolvidos, podendo até ter sobrado um pouco para caixa 2 de campanha, face a fartura com que foi desviado.

Habib Saguiah NetoMarataíses, ES

Aftosa

Considerando verdadeira as afirmações de ter vacinado regularmente seu gado, e confirmado possuir as notas das últimas vacinações que ocorreram em novembro, fevereiro e maio, pergunta-se: 1) Qual a qualidade da vacina usada? 2) O laboratório fabricante é idôneo? 3) O fornecedor da vacina que emitiu a nota fiscal é idôneo? 4) Qual era o prazo de validade da vacina? 5) O funcionário responsável pela vacinação tinha conhecimento suficiente em exercer a função? 6) Existe contraprova da vacina para análise? 7) Quais os cuidados sanitários utilizados para proteger o rebanho de contaminações externas? Em razão da gravidade do problema, torna-se necessário que o Ministério Público Federal tome providências em investigar o ocorrido, pois trata-se de situação de âmbito nacional, que atinge nossa economia, com reflexo em renda, emprego, etc.

Urandy Ribeiro do Val, empresário aposentadoCuritiba, PR

Quem é o homem?

O homem... é aquele que passou por ações, seguindo de esquema em esquema, criou condutas, hábitos, simbologias, representações, linguagens, fez representações, leu sua realidade e constrói vidas. Homem este que não espera acontecer, mas antecipa os acontecimentos, responde com sua visão ardente. Numa ação sobre o meio maior do que a força dos outros "animais". Feliz deste homem que sabe ser um animal pensante! Tudo vê, tudo ouve, mas se cala... Sua inteligência o faz passar por surdo, cego, e mudo, muitas vezes. Revela na sua ação de ensinar a Deus, que o conhece plenamente na sua autenticidade e finalmente deixa em nós suas marcas. Ele é o homem... Professor feliz. Parabéns por nada pedir e tanto dar.

Odila Terezinha Domingues Nascimento, professoraCuritiba, PR

Falta de sinalização

Desde o primeiro trimestre do corrente ano, a sinalização no cruzamento da via férrea com a Rua Francisco Alves Guimarães, no Cristo Rei, encontra-se inoperante. O sinal luminoso e o alerta sonoro simplesmente não funcionam quando o trem se aproxima, colocando em risco quem cruza a estrada de ferro. Será necessário que ocorra um acidente de graves conseqüências para que se tome alguma providência?

Antonio Carlos Pompermayer, economista e professorCuritiba, PR

Bicicletas no parque

Guarda Municipal de bicicleta no parque... Longe de eventual desabono à valorosa milícia ou às bicicletas. O paradoxo está na circulação de bicicletas, agora com os guardas da lei, no trecho onde as placas indicam expressamente a proibição desse trânsito. O respeito à lei ensina-se com as pequenas coisas; não há diferença entre o desrespeito à regra de trânsito à do mensalão: é sempre uma transgressão. Retiramos as placas ou impedimos as bicicletas, com ou sem guardas; a coexistência é apologia ao descumprimento da lei.

João Carlos de Almeida Júnior, administradorCuritiba, PR

Trânsito

Sobre o possível "descaso" na área de trânsito apontado pelo sr. Luiz Dias, a Polícia Militar do Paraná informa que após a municipalização das ações de trânsito, permitida com o advento do Código de Trânsito Brasileiro, a atividade–fim do Batalhão de Polícia de Trânsito na Capital ficou restrita aos assuntos relacionados ao condutor e aos veículos. Por isso as ações do BPTran estão relacionadas com o atendimento de acidentes de trânsito e blitze de fiscalização. As ações de parada, estacionamento e circulação de pedestres e veículos, cabem à Diretran que, sendo uma parceira da Polícia Militar, tem somado esforços para que o trânsito na Capital seja organizado. Mas em vão será o esforço dos órgãos competentes se o usuário – pedestre e condutor – não fizer sua parte por um trânsito melhor e mais seguro.

Assessoria de Relações Públicas – Comunicação Social da PMPR

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