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Por que aqui no Brasil os ganhadores de loterias nunca aparecem? Por que o sorteio não é televisionado, como acontece em outros países? E não adianta a Caixa Econômica Federal usar a desculpa da violência para preservar a imagem do "sortudo". Se fosse assim, os grandes milionários do Brasil também não apareceriam na televisão. A CEF deve vir a público e explicar isso tudo, ou então estará dando motivos para que a sociedade continue a questionar a lisura de suas loterias. Transparência nas loterias já. A CEF deve satisfações à sociedade brasileira.

Vilson P. dos Santos, metalúrgicoCuritiba, PR

Informática

Parabenizo a Gazeta do Povo pelo Caderno de Informática, que leio todas as segundas-feiras. Sou programador, redator, instrutor e trabalho com informática há quase dez anos. Hoje tenho um Mac, mas antes fui usuário (e desenvolvedor) de Linux durante 7 anos. Geralmente, as publicações sobre informática tratam o leitor como se só existisse Windows e Microsoft no mundo e dedicam pouquíssimo espaço para outros assuntos. Esse foi o diferencial que me chamou a atenção no caderno da Gazeta: há um balanço bom entre assuntos diferentes. Noto um gosto da redação por Apple, Google, jogos e (surpresa!) software livre. Como eu também gosto de todos esses itens, a leitura é sempre agradável. Para mim, os assuntos, a abrangência, a profundidade e a redação dos textos do caderno estão ótimos. Torço para que continuem assim.

Aurélio Marinho JargasCuritiba, PR

Cicarelli

A modelo Daniella Cicarelli, em entrevista a revista de circulação nacional, revela que não deu certo o seu casamento com o jogador de futebol Ronaldo Nazário, o Fenômeno, por não aceitar a traição do ex-marido. É um direito dela. Alega a modelo, que também é apresentadora de um canal pago, que não ficou com um centavo do craque do Real Madrid. Ao contrário disso, Ronaldo levou vantagem: foi introduzido ao meio fashion; em vez daquelas gordinhas horrorosas de antes, hoje ele escolhe as magrinhas e elegantes... Não há o que se discutir disso tudo. Mas que a senhora apresentadora podia ser mais delicada com as palavras, isso podia.

Glenda Ramos, estudante de TeosofiaMaringá, PR

Pedágio

Não existem mais limites para os desmandos de nosso país. Se o governo pode mandar o MST invadir pedágios, por que o Congresso, Ministério do Trabalho, Secretarias de Saúde e outros tantos órgãos mal administrados não são invadidos pelo mais novo poder da Nação, o MST?

Murilo Lessa Ribeiro, empresárioCuritiba, PR

Invasão da Reitoria

É importante frisar que o juiz não autorizou a reintegração de posse, como queria a Reitoria. O juiz achou por bem chamar a audiência de conciliação para ouvir ambas as partes, para não haver mais nenhum ato violento nesta manifestação, já que a Reitoria havia se utilizado de policiais e seguranças para coagir os estudantes. O juiz teve o bom senso de, primeiro, tentar o diálogo e a negociação, que é o que na verdade os estudantes buscam desde o início das manifestações. Agora, sem ocupação nem coerção física ou moral, os estudantes serão finalmente ouvidos e nossas reivindicações poderão ser atendidas. Afinal, a universidade é para os estudantes.

Camila Tribess, estudante de Ciências Sociais da UFPRCuritiba, PR

Entrevista 1

Em entrevista a uma revista que é simpática ao governo – em 12 generosas páginas –, o presidente Luiz Inácio Lual da Silva esbaldou-se com tanto espaço, mas não disse muito: é um erro controlar a inflação so-mente por intermédio dos juros; reclamou da elite brasileira (comparou-a à venezuelana); que não é decente a traição – seria aos que o traíram ou aos que traíram o ex-deputado José Dirceu? Encerrou a conversa ao lembrar que não será candidato à reeleição se tiver que entregar a alma para o diabo. Alguém acredita?

Licurgo A. Saraiva, fisioterapeutaCuritiba, PR

Entrevista 2

Em entrevista recente, o ex-deputado José Dirceu disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um personagem difícil. E nós, os eleitores, dizemos o quê desses dois personagens?

Augusto Aurélio Lanski, biólogoPonta Grossa, PR

Salmão

Outro dia, um amigo do interior em visita à capital foi a uma loja para comprar uma camiseta. Estava interessado em uma "verdinha", sua cor preferida, mas quase acabou induzido a levar outra. Ele só não teve paciência quando a vendedora, simpática e atraente, pronunciou: "Esta salmon fica ótima no senhor". O meu amigo é um tanto perfeccionista e não deixou passar em branco. Voltou atrás, pegou a camiseta verde e não aceitou o "estrangeirismo barato": é salmão, da cor do peixe, e está bem explicado nos dicionários. A vendedora levou a comissão dela e, com seu "estrangeirismo chique", se apressou em atender outro consumidor.

Maria Fernanda Martins, estudanteCuritiba, PR

Multas

Complemento à reclamação de leitor desta coluna: as defesas sobre infrações (?) nem sequer são analisadas, como pode ser percebido pelas respostas pré-impressas e com assinaturas escaneadas. O padrão é: indeferido. Durante o último processo pré-eleitoral para prefeito, recebi multa, anexei farto material à minha defesa, inclusive capa da Gazeta do Povo mostrando a poluição dos cartazes e banners em postes da Rua João Bettega, no Portão, entre eles decisão seqüencial do Ippuc, TRE e órgão da Diretran mandando retirar os banners que "prejudicavam a visão da sinalização". A resposta, imediata, foi a padronizada. Se o cidadão tem o "direito de defesa", é meramente para cumprir a lei. O povo paga uma fortuna com a estrutura montada para receber e "analisar" as defesas. O Poder Público deveria divulgar em quais casos ele aceita o cancelamento da multa, eliminando assim boa parte do trâmite de papéis, perda de tempo dos contribuintes, economizando na estrutura interna e acabando com o oportunismo de escritórios que tomam mais dinheiro ainda daqueles cidadãos incautos que acreditam poder escapar dos valores e dos pontos, mediante a defesa (também padronizada) que vendem...

Osvaldo Luiz Patrão, empresárioCuritiba, PR

Café Literário

Nossos parabéns à Gazeta do Povo que encerrou o Café Literário deste ano com chave de ouro, no qual o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony abordou, com humor, temas como a arte da retórica, o movimento e as ações das palavras através da fonética, a superação dos problemas pessoais com uma visão positiva dos mesmos, estilos literários e o surgimento da inspiração para a composição de livros, crônicas e ensaios.

Yayá Petterle PortugalCuritiba, PR

Guarapuava

Estranho dizer que "Guarapuava completa 186 anos dividida", justamente agora quando o prefeito Fernando Ribas Carli levanta a bandeira em prol da Região Centro-Sul do Paraná. Quem circula por Guarapuava, despido de qualquer ranço tendencioso, percebe justamente o inverso: as forças sociais sensatas e bem-intencionadas estão unidas em favor de um objetivo comum, que é o desenvolvimento regional. É claro que neste meio haverá alguns que irão torcer (ou já estão torcendo) contra. Mas são pessoas sem expressão em nosso contexto, exatamente por essa inclinação ao negativismo, que não chegam a ameaçar a unidade popular conquistada nas últimas eleições municipais – por sinal, uma grande e histórica vitória política, suplantando antigas lideranças locais. Guarapuava está fazendo as pazes com o progresso e a qualidade de vida. O resto é fantasia.

Maria José Mandu Ribeiro Ribas, vereadoraGuarapuava, PR

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