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O mafioso Tomazzo Buschetta foi preso aqui e entregue às autoridades italianas. Lá, denunciou membros da Máfia e por isso teve as penas comutadas. Assim procede a Justiça americana em relação aos marginais que colaboram, apontando cúmplices ou comparsas. Achamos que Roberto Jefferson prestou inestimável serviço ao Brasil, pela coragem que teve ao apontar tudo o que temos visto na tevê, jornais e revistas. Nunca imaginamos o subterrâneo da política tão... que adjetivo usar? Mesmo que tenha culpa, pende a seu favor o ter denunciado e pinçado a pústula necrosada ora exposta aos eleitores conscientes. Se ele não o fizesse, nunca saberíamos "quem é quem". Quando Severino Cavalcanti acenou com aumento de 50% e foi eleito (pelos deputados) presidente da Câmara, não houve compra de votos? O Brasil é um país querido e maravilhoso, sem culpa pelo que alguns maus brasileiros fazem.

Gabriel Kalinoveski FilhoCuritiba, PR

Jabor

Arnaldo Jabor não merece ser processado pela sua lucidez e coragem (entrevista na Gazeta do Povo do dia 21 passado), mas elogiado e defendido. Censurar opinião de entrevistados, leitores e eleitores é coisa de ditadura. Jabor estaria mal em Cuba ou na Venezuela, do "amigo" Hugo Chávez. Aqui, não. Ainda temos o direito de pensar. Inclusive de que quem deveria saber de tudo, e nada sabe.

José Nelson Dutra FonsecaCuritiba, PR

Trânsito

As autoridades de trânsito estão cada vez mais preocupadas com o aumento de veículos circulando pela cidade. Para minorar essa situação, estuda-se a médio/ longo prazo melhorar a sincronização dos semáforos, rodízio e até pedágio no centro da capital. Entretanto, penso que, se há pouco mais de 20 anos, se tivesse iniciado a construção de um metrô em Curitiba, hoje possivelmente teríamos ao menos uma linha norte/sul ou leste/oeste. O investimento era caro, mas talvez ao longo desses anos todos tivesse quase pago, além da economia proporcionada aos munícipes. As vias expressas são ótimas opções, mas tiraram muito espaço de outros veículos e estarão saturadas daqui a pouco tempo. O automóvel, infelizmente, é útil e imprescindível para muitos cidadãos que dependem dele para seu sustento. Espero, no entanto, que alguma idéia luminosa traga, para o futuro, solução para o nosso trânsito que estará cada vez mais complicado.

Reinaldo PereiraCuritiba, PR

Amargo despertar

Querem acabar com o "meu governo", diz o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agora, debulhando-se em lágrimas, qual criança mimada a quem querem tirar o "seu brinquedo". Mas que governo? Por acaso, tivemos um dia de governo nos últimos dois anos e meio? A não ser que se considere o ato de governar como o fazer turismo, receber homenagens e falar besteiras. De nada adiantaram as maquinações de marqueteiros milionários para criar uma imagem de "presidente faz de conta", com reuniões cheias de figurantes com pastas e papéis nas mãos, como se tivessem grandes projetos para o país, movendo-se incessantemente em volta do manequim embasbacado, que a tudo assistia fingindo interesse, como se de alguma coisa entendesse... Acabou o "sonho" da criança, começa o "pesadelo" da nação, que levará muito tempo para refazer-se do estrago. É como diz um adesivo em circulação: "E agora, Lula?"

Dario Knopfholz, engenheiro civilCuritiba, PR

Cláudio Correa e Castro

A jornalista Jennifer Koppe, em artigo publicado no Caderno G da Gazeta do Povo do dia 20 de agosto, retratava a vida "curitibana" do falecido ator Cláudio Correia e Castro. Num dos tópicos, citando a pessoa chamada Raquel Buffara, "lamenta o fato de poucas pessoas saberem sobre a passagem dele pela cidade". Quero crer que muitas outras pessoas lembram desse fato, pois as peças encenadas pelo T. C. P. (Teatro de Comédia do Paraná) contavam com numerosos espectadores e a exigente platéia curitibana reagia com calorosos aplausos nessas apresentações. Só que isso foi há muito tempo e essas pessoas não tiveram oportunidade de manifestar-se agora, por ocasião do seu falecimento. Tive oportunidade de conhecê-lo numa "festa americana" (das muitas que aconteciam na década de 60) movida a LPs do conjunto Metais em Brasa, onde ele estava acompanhado de Ileana Kwasinski, na época sua namorada. Era uma pessoa acessível, simpática e gentil. Nessa mesma época, assisti no Guairinha à peça Galileu Galilei com ele no papel principal. Da mesma época, se não me falha a memória, foi encenada a peça "Toda donzela tem um pai que é uma fera", com a dupla Paulo e Nicette Bruno, que aqui ficaram uns tempos trazidos por Cláudio. Enfim, o reconhecimento do Paraná no cenário nacional como um estado produtor de teatro de qualidade e com uma platéia exigente, mas extremamente receptiva aos bons espetáculos, deve muito a esse ator.

Maria de Lurdes dos ReisCuritiba, PR

Hipertensão

Com referência à carta do leitor Cezar Sandrini, publicada na edição de 13/8/05, a Secretaria Municipal da Saúde informa que mantém um programa de ações permanentes de prevenção, orientação, controle e acompanhamento de diabete e hipertensão, nas 109 unidades municipais de saúde. Atualmente, 22.276 pessoas estão inscritas no programa de diabete, e 88.828 no programa de hipertensão. Só em 2004, foram registradas 76 mil consultas médicas e 133 mil atendimentos de enfermagem para casos de diabete e 250 mil consultas e 445 mil procedimentos de enfermagem para hipertensão. Além disso, os pacientes participam de atividades como ginástica, fisioterapia e caminhadas. As equipes de saúde também prestam assistência à população, tanto nos eventos que a Secretaria realiza periodicamente em todas as regiões da cidade, como nas programações que outros setores da prefeitura promovem em espaços públicos. Só neste ano foram 26 eventos em espaços públicos.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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