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Primeiro dia de raios da aurora de um novo ano que hoje começa. Onde os bons caminhos devem permanecer, onde novos caminhos substituam os caminhos equivocados; os caminhos do erro, do desamor, da estagnação, da desesperança. O positivo, a fé, a esperança, a alegria, o amor, o relacionamento sejam a base ampliada rumo à felicidade eterna. E é com esses valores renovados que partimos para mais esta etapa, para mais este ano. Superando obstáculos para concretizarmos sonhos, desejos, aspirações; para que a evolução e as realizações positivas aconteçam. Que neste novo ano o amor seja uma constante. O amor é a mola propulsora que move o mundo, o Universo, a humanidade nas ações e realizações positivas. O amor é a grande verdade da vida. Que o ter esteja presente, mas que o ser, principalmente, acompanhe todos nós. Vivemos todos assim na paz, no amor, na evolução para a perfeição do ser, para a felicidade eterna. Tornando a Terra o sonhado paraíso. Muitíssimos momentos de alegria e de felicidade a todos nós. Rumo à felicidade eterna.

Eleutério AndreoliCuritiba, PR

A arte do Paixão

Toda charge tem um objetivo, mas é o senso crítico que a faz tornar-se quase leitura obrigatória, antes de tudo prazerosa, em quase todos os periódicos. Além da sua função lúdica, como material didático pode ser considerada uma excelente fonte de consulta, visto que tem mil e uma utilidades. O seu caráter interdisciplinar é garantido pela constante contextualização. Para o leitor mais atento, não passa despercebido o seu caráter artístico. Neste aspecto, o Paixão e a Gazeta do Povo estão de parabéns. No início de 2005, participamos de encontro, promovido pelos dirigentes deste jornal com um grupo de assinantes, no intuito de opinar sobre o jornal como um todo. Na época, sugerimos que a charge fosse estampada em cores. Notamos que nossa sugestão foi acatada, o que muito nos alegra pois como obra de arte falta apenas um pequeno detalhe... a moldura.

Carmen Lúcia Rigoni, historiadoraCuritiba, PR

Pró-coletividade

Agradeço à Gazeta do Povo pela publicação, em 27/12/05, nesta coluna, a um pedido feito à PMC e que ficou mais de seis meses sem solução. Com a publicação, no mesmo dia as placas foram recolocadas e o ploblema, resolvido. Fico contente em poder contar com o apoio deste jornal e, ao mesmo tempo, triste em saber que só assim é possível resolver os problemas públicos. E o cidadão que não tem acesso ao jornal? Ainda bem que temos a Gazeta do Povo para recorrer e nos ajudar. Desejo a todos um feliz 2006, repleto de realizações. Nunca se esqueçam que um bom jornal é feito de pessoas.

Paulo Martins de Souza Curitiba, PR

Pichação sonora

Onde anda o fiscal do meio ambiente? Cadê o guardião do nosso silêncio? Quem viu o medidor de decibéis? Impunes, os bárbaros da estridência invadiram e ocuparam a cidade. Altíssimos-falantes de propaganda que berram oito horas por dia, infernizando o sossego de nós outros. Na porta das drogarias e lojas de eletrodomésticos (ruas XV e Marechal Deodoro) as caixas ensurdecedoras de som trombeteando os seus artigos. Idem nas lojas chamadas de empréstimo pessoal, rivais na poluição do ambiente. Com certeza da impunidade, todas elas barbarizam vizinhos e pedestres. São as predadoras truculentas da lei morta do silêncio. Da pichação visual a gente ainda se defende, basta que não olhe. Contra a pichação sonora você nada pode. Quem sabe maldizer e boicotar os seus responsáveis, simplesmente deles não comprando? A cidade foi entregue ao saque dos inimigos públicos do sossego. Pelo que cabe a pergunta no deserto: onde anda o fiscal do meio ambiente? Cadê o guardião da nossa paz? Quem viu por aí o medidor de decibéis?

Garcia JúniorCuritiba, PR

Curitiba, meu amor

Às 9 horas da manhã já está fazendo muito calor. No ponto do ônibus, uma senhora me fala que morou três anos na Europa e que os brasileiros deveriam "tomar" como exemplo a organização, a limpeza e o desenvolvimento dos países europeus. Mas que jamais trocaria o Brasil por qualquer outro país! Tenho necessidade de ir até a Praça Rui Barbosa. No trajeto, o ônibus pára na Praça Zacarias e pudemos ver os ipês coloridos. Lindos, lindos... Na volta, caminhando, vejo na Emiliano Perneta, esquina com a Senador Alencar Guimarães, um funcionário da Sanepar usando uma bomba de expulsão, procurando esgotar uma infiltração de água ou algum vazamento. Uma mulher, com jeito de vendedora ambulante, aproveita: tira as sandálias e mergulha os pés naquela água limpa e fresca. Na Avenida Luiz Xavier, me deparo com um pequeno grupo de jovens estudantes de Jornalismo, entrevistando algumas pessoas. Trabalho de faculdade. Já na Rua das Flores, percebi um senhor de cabelos grisalhos, sentado em sua banqueta de engraxate. Notei que estava de cabeça baixa e não tive tempo de acudir ou gritar "Lenha!" pois ele adormeceu por um momento e desabou na calçada. Por sorte não se machucou, até achou graça dele mesmo. Logo, logo, vi um grupo de turistas, deveriam ser uns 20 ou 30, com jeito de estrangeiros, todos provavelmente com mais de 60 anos. Uma senhora, usando um chapéu cheio de flores, chamava atenção. Eram de Winipeg, Canadá. Vieram conhecer o Brasil.

Margarita Wasserman, escritoraCuritiba, PR

Juntos

Um professor, diante da classe, pegou um pote de vidro grande e vazio, e encheu-o com bola de golfe. Perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Disseram que sim. O professor pegou então uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os espaços vazios entre as bolas de golfe. Perguntou se o frasco estava cheio. Ouviu mais um sim. Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam. Os alunos responderam que agora o pote estava cheio. O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia. Os estudantes riam da situação. O professor falou: "Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golfe são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos. As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa, o lazer. A areia representa as pequenas coisas. Se tivéssemos colocado primeiro a areia, não haveria espaço para as bolas de golfe e para as de gude. O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastamos todo nosso tempo e energia com pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes". Um aluno perguntou o que representa o café. "Serve apenas para demonstrar que não importa o quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um com um amigo". Que Deus, em sua infinita sabedoria e bondade, continue a abençoar-nos em todos os dias da vida.

Leocadio LustosaCuritiba, PR

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