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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, costuma lembrar o fato de que, quando criança, chorava pelo ilustre pai,Sérgio Cabral, que tornou-se preso político por "delitos de opinião". Hoje, são as crianci-nhas das favelas brasileiras que choram pelas opiniões e, principalmente, pelas (in)ações do governador.

Paulo Marcos G. LustozaRio de Janeiro – RJ

Aborto 2

Apresento meu protesto, como assinante da Gazeta do Povo, pelo editorial equivocadíssimo publicado na edição de sábado, 27/10. Num Estado laico, portanto não teocrático, V. Sas. defendem os bondosos preceptores da Igreja. Como veículo importante de informação que eu defendo, caiu numa insanidade insensível ao sofrimento inaudito de mães desesperadas na falta de assistência do Estado no aborto, e, pior, tendo de esconder seus recém-nascidos. Este jornal tem de defender o Estado laico, a verdade acima de tudo, e não crenças religiosas a que título for. Fiquei triste, pois sempre tive a Gazeta do Povo como defensor das minorias e não das religiões.

Jairo Pacheco, engenheiroCuritiba – PR

Aborto 3

Lamento que a Gazeta do Povo promova apenas um lado do debate a respeito do aborto. Quando será dada aos leitores a chance de conferir um artigo pró-aborto? Será que o maior jornal do Paraná tem medo de um debate justo, em que os dois lados possam se expressar?

Diogo Westley Fieker PereiraCuritiba – PR

Nota da Redação

No editorial de 27/10 a Gazeta do Povo expôs argumentos que sustentam o princípio da defesa da vida. A Gazeta não concorda com a visão do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, de que "as favelas são fábricas de marginais" e de que a solução para o problema da violência é a legalização do aborto.

Aborto 4

Também achei a absurda a tese do governador do Rio sobre a necessidade de permitir o aborto para acabar com o crime. Alguém tem de dizer o óbvio a ele: nem todo pobre é mau caráter. Não é aceitável que a melhor solução do sr. Sérgio Cabral Filho para a segurança pública seja a matança de inocentes.

Maria Elizabeth Teixeira, professoraCuritiba - PR

Exame de Ordem

Foi divulgado o resultado do Exame de Ordem no Paraná e 15% do total foram aprovados. São novos advogados, que merecem parabéns, demonstraram que se dedicaram e servem de modelo para os 85% que não tiveram êxito. Seria interessante que a OAB divulgasse também que faculdade cursaram os aprovados (como fazem os cursinhos pré-vestibular).

Gilmar Tadeu StrasbachCuritiba – PR

Tropa de elite

Não sei o que a sociedade viu de extraordinário no filme Tropa de Elite. Traz novidades, mas não para quem vive o dia-a-dia da segurança pública. Por exemplo, o filme mostra a corrupção dentro das seguranças públicas do estado, o que não é novidade nenhuma.

Edison Bindi, militar da reservaSão José dos Pinhais – PR

Bruno 1

Inacreditável o número de cartas assinadas por pessoas que abominam a violência, mas consideram justo o julgamento e o sentenciamento sumário imposto ao jovem Bruno Coelho. Ações como a destes assassinos, e depoimentos de quem as defendem, são sinais evidentes do embrutecimento animal da raça brasileira, fruto da ineficácia, tolerância e torpeza histórica do nosso legislativo, judiciário e executivo. Neste ritmo, resgataremos a Lei do Talião dentro de pouco tempo, infelizmente!

Pedro RochaCuritiba – PR

Bruno 2

Um leitor fez referência ao trágico assassinato do jovem Bruno Coelho, morto por seguranças particulares por pichar as paredes de uma clínica, de forma errônea e preconceituosa. As "pichações" já são consideradas formas de arte e nunca foram motivo para pena de morte.

Cauby R. DenardiCuritiba – PR

Bruno 3

Inoportuno o comentário do sr. João D. Cardoso (26/10). Gostaria de saber se ele, quando jovem, nunca cometeu deslizes? Vamos respeitar a família do rapaz brutalmente torturado e assassinado. Nada justifica a violência. Ou voltamos à idade média, onde as pessoas eram queimadas por pensar diferente das demais? Erros devem ser solucionados, mas com diálogo, medidas socioeducativas, penas restritivas de liberdade, no máximo.

Neidi M. GleichCuritiba – PR

Violência no trânsito

Solidarizo-me com a família da médica em vias de ficar cega, agredida covardemente no trânsito de Curitiba por ato de um verdadeiro bárbaro, incivilizado, que não sabe regras básicas de convivência em sociedade. Há dois anos, na Rua Duque de Caxias (Centro), em frente ao Clube Concórdia, também fui covardemente agredido por dois meliantes jovens, condutores de um veículo tipo caminhonete com placa de cidade do interior de Santa Catarina. Eles bloquearam a rua e passaram a agredir o meu veículo com socos e pontapés, sob as vistas de inúmeros transeuntes atônitos. Isto tudo em uma sexta-feira, próximo das 17 horas. Desse dia em diante, passei a me proteger. O cidadão não pode estar sujeito a motoristas destemperados, verdadeiras feras do volante, que colocam a vida de terceiros em risco, sabendo que, infelizmente, a impunidade nefasta deste país os protege de qualquer responsabilidade.

Paulo da SilvaCuritiba – PR

Cidade

"Por meio deste importante jornal, que sabe como poucos respeitar a opinão de seus leitores, cumprimento o prefeito Beto Richa pelas suas iniciativas de transformar Curitiba, mais que cidade da gente, em cidade humana."

Roberto de OliveiraCuritiba – PR

Pedágio

O recente leilão de privatização de trechos de rodovias federais confirmou o que era público no Paraná e que só não foi admitido pelas concessionárias que cobram pedágio: a tarifa nas estradas pedagiadas paranaenses é um visível desrespeito ao contribuinte. Onde estão os de putados estaduais para cobrar mais respeito ao usuário das rodovias? E o Ministério Público, o que tem a dizer sobre a diferença entre as novas tarifas e as que foram criadas na gestão Jaime Lerner, em 1998?

Sérgio Luiz Gadini, professor universitárioCuritiba – PR

Bloqueio

Trabalho em uma empresa na Rua Omilio Monteiro Soares e o que vemos todos os dias, porque os caminhões tomaram as calçadas, são imagens que antecedem algum acidente com pessoas andando na rua. As saídas das residências estão impedidas por caminhões e as pessoas não têm visão quando saem de suas casas com seus veículos.

Jacqueline Blitzkow, secretária executivaCuritiba – PR

Sem qualidade

Estupefação e incredulidade. Estas são as sensações que tive depois de ler (em 23/10) o texto do sr. Pio Martins, vice-reitor de uma instituição de ensino, advogando a existência de cursos de baixa qualidade, com formação comprometida, em nome de – pelo menos (!) – haver a oportunidade de se formarem universitários. Fica a sensação de que a educação, o ensino e a formação dos jovens realmente parece ter virado produto exposto em uma vitrine de shopping, em que o que mais vale é a aparência, desde que bem trabalhada. Em outras palavras, que o jovem se forme, em quaisquer circunstâncias, ainda que essa formação não lhe dê muita perspectiva no futuro. A comparação entre Medicina e outros cursos, além de enraizada na concepção mais arcaica que grassa há muito em nossa sociedade – a de que ser médico é ser mais importante ou melhor que os outros – é descabida por si só.

Fabiano FerrareseCuritiba – PR

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