Todos os anos, há pelo menos uma década, dezembro é a época de abandono de cães na estrada de acesso à minha chácara. Imagino serem pessoas que descartam os animais porque preferem viajar sem ter com o que se preocupar durante as férias. Provavelmente, quando retornam, escolhem novos “amigos” que também serão descartados no fim do ano. Por isso, a criação do abrigo público temporário é uma proposta positiva, mas também são necessárias outras medidas para evitar o abandono.
Tração animal
Na década de 50, para ser cavalariço do Esquadrão da Montada na Polícia Militar, era obrigatório fazer um curso especial de tratamento com os animais. Os deveres eram tão importantes que havia graduados responsáveis por seus animais e fiscalizando os menos graduados. O cuidado com a saúde e a alimentação dos cavalos era exemplar. Poucos dias atrás, vi um carroceiro com carga acima do limite, com três crianças correndo risco de acidente, e o cavalo mancava. Não sei quem era o animal, se o catador de lixo ou o pobre cavalo. Esperamos que a Câmara Municipal pelo menos respeite os animais.
Luta de classes
O brasileiro mais consciente politicamente percebe que há uma diferença entre as duas forças que hoje disputam o poder. De um lado, Lula, Dilma e o PT, que vieram de uma base social sólida incrustada na população e nas suas organizações. De outro, aqueles que sempre governaram o país (desde Cabral): os ricos, que elegem seus representantes para defender sempre seus lucros, a mídia para manipular, mentir e envenenar a opinião pública e a Justiça para julgar e condenar apenas os adversários. Na essência, a luta de classes. Lutar sempre por um dos lados (a escolher) é o que nos resta.
Dilma 1
Difícil entender o porquê de a avaliação do governo Dilma ter permanecido no mesmo patamar das pesquisas anteriores, apesar da crescente deterioração da situação econômica, política e social do país. Lamentável é descobrir que cerca de 10% dos brasileiros ainda aprovam o seu desastroso governo.
Dilma 2
Excelente a coluna “Um milhão de mentiras”, de Flavio Quintela (Gazeta, 30/9). Pena que, assim como aos que se encontram empregados o número dos que perderam o emprego não soa catastrófico, da mesma forma aos milhares de brasileiros alheios ao que acontece e/ou acalmados por benesses do governo tudo será esquecido nas próximas eleições.
Crise
O PT criou a crise. A consequência quem sofre é o povo. A presidente está empenhada na tarefa de comprar apoio dos peemedebistas para se salvar do impeachment. Como todo homem tem seu preço, acertados os preços, os ideais são os mesmos. Triste o país que se deixa enganar por velhas raposas. Somos todos responsáveis por essa gama de políticos que estão no poder apenas pensando em seus bolsos. Isso explica certos parlamentares com cinco a dez mandatos. Se são ruins e continuam lá, devem pensar “o povo gosta de sofrer e nós vamos aproveitar o mandato para ‘enricar’”.
Eduardo Cunha
Realmente está difícil acreditar no Brasil. Temos de sofrer o alerta de autoridades de outro país sobre suspeitas de desvio de dinheiro público. Será que nossas autoridades não têm a capacidade de enxergar o que o mundo está vendo?
Ajuste fiscal
A lógica do PT e dos petistas da Fundação Perseu Abramo, ao dizer que o ajuste fiscal “prejudica os trabalhadores”, além de cinismo nada mais é que má-fé e campanha para as eleições futuras. Criam confusão naquela parte da população mais humilde e manipulável que ignora os estragos que Dilma e o PT aprontaram no governo, levando-os a achar que a culpa é dos outros e não do PT.
Paraná
Beto Richa quebrou o Paraná no seu primeiro mandato e, depois, quem paga a conta somos nós. Mas, segundo o governador, a culpa é só do governo federal... O Paraná não merece isso.
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