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414correspondências

foram recebidas pela Gazeta do Povo na última semana.

Temas da semana

Rodízio 7Fantasma 4CPMF 3

"Em São Paulo o rodízio de automóveis ajudou, mas não resolveu muita coisa."

Rubens Santos, empresário, Curitiba – PR

"O pior é que a sogra (funcionária fantasma da Assembléia) não sabia de nada, pois o salário era depositado diretamente na conta do genro, sr. Ezequias Rodrigues, funcionário do prefeito Beto Richa."

Miguel Orleryk, professor, Curitiba – PR

"Pior que a cobrança da CPMF é o mau uso desses milhões que não são destinados à saúde."

Jonas Vieira da Costa, professor de Geografia, Londrina – PR

Foram estarrecedoras as opiniões apressadas após a tragédia com o Air bus da TAM, há um mês. Tanto a imprensa quanto pessoas com quem conversava e que, sei, consideram o presidente Lula um incompetente, passaram a julgá-lo também um assassino. Por isso, acho perfeitamente compreensível o gesto de desabafo do assessor presidencial. Divulgar, e dizer que isso não se faz nem em ambiente privado, não passa de um factóide para gerar ainda mais revolta em pessoas já duramente atingidas pela dor. Também não se está fazendo a devida diferença entre o estrutural e o conjuntural. A crise nos aeroportos, que é gravíssima, é conjuntural e cabe ao governo responsabilidade. Já o tamanho da pista de Congonhas, que não permitiu o escape do avião, é estrutural, logo, a pista não encurtou por conta do caos aéreo. Paixões à parte, temos de considerar a questão sem politizar a tragédia. Só assim a morte de tantos não servirá à sanha dos descontentes nem fornecerá combustível para a fogueira política brasileira.

Mirian Braga Budola, Capanema – PR

CPMF 1

Não seria melhor lutar pela redução de algum outro imposto sonegável, do que eliminar um de difícil evasão, como a CPMF? Se somos contra o mau uso de verbas públicas, deveríamos lutar contra isso e não contra impostos legítimos como meios de financiar obras de infra-estrutura. Enquanto brigamos contra a CPMF, há várias coisas que mereceriam mais atenção como a proposta de foro privilegiado. Se isso passar, ninguém mais será condenado por corrupção, como prova a história dos processos no Supremo.

Paulo H. Wedderhoff, Curitiba – PR

CMPF 2

Dr. Rosinha até pode ter razão quando diz que a CPMF é um imposto mais difícil de sonegar (artigo de 18/8). Não é por isso que vamos defender um tributo que nasceu para a saúde e é usado para outros fins e que surgiu como provisório e já dura mais de uma década. Se o modelo é bom, que o governo Lula, apoiado pelo deputado federal, trabalhe pela reforma tributária e consiga a adoção do imposto de modo legítimo, com fins mais amplos e a clareza de sua longevidade.

Angelina Moreira, bancária, Pinhais - PR

CPMF 3

Até quando teremos de agüentar a idéia de que governar é tributar? Um imposto que em sua origem tinha um nobre e excelente destino – a saúde do brasileiro – teve seu destino deturpado pela ganância dos governantes. A saúde, coitada, ficou relegada aos frangalhos que hoje vemos. Não é por falta de recurso que a saúde se encontra neste estado. Admira-me muito nossos políticos que só sabem dizer "amém" a tudo que vem do Planalto. Será que não têm opinião própria? Ou têm votos comprados?

Geraldo Buss, aposentado, Curitiba – PR

Senado 1

Esse Senado Federal está conseguindo ser muito pior do que todos pensam. Só lero-lero! Os senhores senadores têm de se recusar a participar do plenário até que o escandaloso presidente Renan Calheiros renuncie. Deixem ele sozinho lá, na sua cadeira, presidindo as sessões para as moscas. Será a imagem mais humilhante que se poderia conseguir. Falta ação e decisão enérgica para ejetá-lo da presidência da casa. Faltam líderes na verdadeira acepção da palavra e falta coragem. Estou enojado com esse Congresso Nacional e com todos os partidos políticos que dominam as votações e o jogo sujo. Decepcionante.

José Nilvo Genova, Curitiba – PR

Senado 2

Não sou fã do senador Renan Calheiros, aliás, não sou fã da classe política, mas não posso compactuar com denúncias apenas verbais, sem provas materiais, como a feita pelo usineiro alagoano e ex-deputado João Lyra. Se a primeira perícia feita pela Polícia Federal negou qualquer suspeita para as acusações anteriores, que espécie de credibilidade poderia ter a denúncia oral de um usineiro poderoso que sequer apresenta provas contra o presidente do Senado para nova perícia? O que está havendo? Suponho que o prêmio disputado não seja a cabeça do senador, mas sim o cargo ocupado por ele. Não é a defesa das instituições democráticas ou o combate a corrupção que está norteando mais essa odisséia política.

Renan Lúcio Moura, Pinhais – PR

Pedras soltas

Com a Praça Rui Barbosa apinhada de pedestres, eu caminhava em direção ao ônibus e, ao desviar de uma pessoa idosa, pisei em uma pedra solta na calçada e me estatelei no chão. Levantei-me rápido, sacodi a poeira e fui em frente. Menos mal que tenha sido eu a vítima do tombo. Afinal, sou jovem, cordata e pacífica. Fosse a senhora da qual eu, segundos antes, desviara, o estrago seria maior. Se a vítima fosse uma pessoa violenta, estaria feita a confusão. O piso precisa ser consertado com urgência.

Maria Magdalena Dutra, vendedora, Curitiba – PR

Carrinheiros

É uma pena que ainda existam pessoas criticando a disponibilidade dos que protegem os animais, perguntando por que não fazem o mesmo com crianças. Pergunto aos leitores com essa visão quantas crianças já tomaram a seus cuidados. Uns preferem crianças, outros doentes, idosos, presidiários, animais ou plantas. O importante é servir. Quem serve não tem tempo, e muito menos insensibilidade, para questionar outras escolhas. Aproveito para questionar quem são os irracionais, os cavalos açoitados, os cães mutilados e explorados ou alguns humanos?

Elaine Petrelli, Curitiba – PR

Fantasma

Em qualquer empresa séria, a descoberta de pagamentos a um funcionário que jamais trabalhou na organização levaria às seguintes providências: o imediato cancelamento do benefício, uma auditoria visando a descobrir eventuais favorecidos com o esquema, a adoção de providencias legais contra os envolvidos, a verificação da existência de casos semelhantes e, finalmente, a adoção de medidas para evitar que o problema se repetisse no futuro. E nossa Assembléia? Vai tratar o assunto da sogra fantasma como coisa pontual ou terá a seriedade que a sociedade espera e merece?

Robert M. Hipólito, Curitiba – PR

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